Um terço da propina da Torre Pituba para operador de Jaques Wagner
Em sua delação fechada com a Lava Jato do Paraná, o empresário Alexandre Suarez detalhou a divisão da propina na construção da Torre Pituba, sede da Petrobras em Salvador.
Para que a Mendes Pinto Engenharia vencesse a licitação da obra, segundo Suarez, foi cobrado o valor aproximado de 9,6 milhões de reais em propinas, que seriam assim distribuídas:
— 1/3 para o comitê nacional do PT, via João Vaccari;
— 1/3 para o PT Bahia, via Cartas Daltro, operador financeiro de Jaques Wagner;
— 1/3 para os operadores da Petros e da Petrobras, via Armando Tripodi, Wagner Pinheiro e seu assessor, Adeitson Telas, e Newton Carneiro, então diretor administrativo da Petros.
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