Opinião

Sigla de aluguel volta a cena na política de Camaçari

Presenciei nas prévias das eleições municipais de 2016, quando um grupo de candidatos faziam planos de criar uma legenda sem a presença de vereadores com mandatos, que buscavam a reeleição. Ficou bem aparente para mim, que as articulações na política reservam um espaço para os chamados “partidos de aluguel”.

Normalmente são siglas que só aparecem em período eleitoral, para emprestar o partido para compor  apoio ao candidato a prefeito, e para dar legenda aos candidatos a vereadores. 

Seguindo o ciclo nas articulações da política de Camaçari, o Cidadania, antigo PPS, já volta ao cenário como parte integrante da base do governo, segurando mais uma vez, a bandeira no ano da eleição.

O partido já vem a tempo vivendo uma briga interna entre a maioria de seus filiados, que reclamam da falta de diálogo do presidente Joceval Rodrigues, mandatário desde 2014 no estado da Bahia.

Defendendo seu território, Joseval negocia o arrendamento com Antonio Elinaldo (DEM), para compor a base de apoio ao projeto de reeleição do prefeito de Camaçari, conjunto com o PSDB, PRB,  e ainda é cotado a junção  do PSL e PSC.

O governo só não se pronunciou sobre o grupo que chamam de Renovação, que tem sido desafeto dos vereadores da base. Porém, deve ser mais um grupo que hoje é verde e pode amarelar no 23 do CIDADANIA. Até as convenções partidárias tudo pode acontecer.

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