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Sesab diz que não vai cumprir determinação do Ministério da Saúde sobre prescrição médica para vacinar crianças

Descumprindo a recomendação do ministro da Saúde, Marcelo, que na última quinta-feira (23), determinou prescrição médica para a vacinação contra a Covid-19 de crianças de cinco a 11 anos, a Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab), informou que o estado não tomará a mesma medida, ou seja, não exigirá documentação indicando a imunização para a criança.

A aplicação do imunizante já foi autorizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), com a dose da vacina da Pfizer para esse público no dia 16 de dezembro, mas vem barrando com a insatisfação de muitas famílias, que se negam a vacinar os pequenos.

De acordo com a secretária de Saúde da Bahia, Tereza Paim, o imunizante já foi aplicado em mais de 7 milhões de crianças no mundo. “Não podemos exigir que, neste momento, com tantos agravos da saúde, em meio a uma pandemia, a surtos de H3N2, enchentes em algumas regiões do Brasil, incluindo a nossa Bahia, crianças não possam ter acesso ao imunobiológico”, afirmou a titular da pasta.

“Infelizmente, ela ainda não está disponível em território brasileiro, mas a expectativa é que o Programa Nacional de Imunizações (PNI) adquira e disponibilize aos estados ainda em janeiro de 2022”, ressaltou.

Para o infectologista Edimilson Migowski, qualquer morte de criança é algo que a gente lamenta, mas o temor que o grupo tem é que eventos adversos possam causar um problema maior.

“Das crianças que morreram de Covid, 70% tinham uma comorbidade ou mais. Qual é a nossa proposta? Que é mais interessante vacinar as crianças com comorbidade. Também propomos, sobre os adolescentes mais velhos, que, ao invés de aplicar duas doses, seja mais interessante só uma dose.”

O assunto ainda deve render muitas discursões e que impere o bom senso, principalmente, uma decisão democrática, contrária as imposições que vem ocorrendo no país desde que começou a pandemia, onde governantes vem tirando o direito do cidadão. 

 

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