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Rodoviários metropolitanos aprovam greve por tempo indeterminado a partir da quinta-feira (24)

Os rodoviários Metropolitano de Salvador, Alagoinhas  e Paulo Afonso (Sindmetro) decretaram greve por tempo indeterminado a partir da quinta-feira (24).  Conforme o sindicato, a decisão foi aprovada após assembleia em dois turnos, na sede do sindicato em Lauro de Freitas, Região Metropolitana de Salvador nesta sexta-feira (18) com a participação de cerca de 1100 trabalhadores que aprovaram a proposta e autorizaram que a diretoria venha correr os trâmites jurídicos para a greve por tempo indeterminado.

Segundo informações dos representantes do sindicato, a decisão pela greve foi tomada devido à falta de avanços nas negociações contra a demissão de 400 rodoviários com suspensão de cinco linhas metropolitanas:  Vilas de Abrantes / Lapa;  Vida Nova/ Itaigara;  Itinga / Ribeira; São Joaquim /Vilas Abrantes ; Vida Nova/ Barra e redução do trajeto de Vilas do Atlântico até o Campo Grande. 

 “Após da suspensão do decreto do governo da Bahia que proibia os ônibus oriundo de outros municípios entrarem em Salvador, algumas linhas intermunicipais não voltaram a rodar, com isso, os trabalhadores  que estavam em casa, agora estão desempregados. E esse número já somam 400 rodoviários, mas  pode chegar até  1200 rodoviários desempregados,  já que existe a pretensão de se retirar mais linhas”, disse coordenador-geral do Sindmetro, Mario Cléber.

O representante do sindicato revelou que a greve dos rodoviários será de forma radical. “Já conversamos com a Agerba e com as empresas, como não houve acordo dia 24 vamos dirigir os ônibus até a parte interna das estações de metrô e deixaremos os coletivos estacionados lá. A greve não será nas garagens e sim nas estações, para nossas reivindicações serem ouvidas e acatadas”, afirma.

São 2.100 rodoviários metropolitanos que trabalham nas empresas BTM, Expresso Atlântico, Expresso Vitória, Costa Verde e VSA e suspenderão as atividades por tempo indeterminado conforme o sindicato.

A reportagem entrou em contato com a Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicações da Bahia (Agerba) que afirmou não ser informada pela categoria sobre a greve. 

Ainda de acordo com a agência são realizadas reuniões com as entidades envolvidas para buscar entendimento quanto as operações das linhas, com o objetivo de evitar prejuízos para a categoria e  comunidades.

Fonte: Bnews

OrlaNews

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