Política

Raissa Soares defende união entre parlamentares e reforça críticas ao PT

A candidata ao Senado pelo Partido Liberal, Raissa Soares, foi a entrevistada pelo Bahia Notícias nesta segunda-feira (15) e  falou sobre sua candidatura enquanto representante do estado e as suas propostas para o Legislativo.

Segundo ela, um dos principais pontos que precisam ser levados para o Congresso é a necessidade de aumentar os recursos que hoje são destinados para o Sistema Único de Saúde (SUS). 

De acordo com Raissa, dispêndios feitos na aquisição de medicamentos especiais pelo serviço público ou procedimentos realizados em razão de decisões judiciais precisam ter um orçamento específico, pois oneram os cofres dos entes públicos. Da mesma maneira, ela defendeu que as entidades filantrôpicas precisam ter a tabela de valores pagos por atendimentos reajustada. 

A médica, que defende a cloroquina como método profilático para o tratamento de Covid-19 – apesar das entidades científicas refutarem a ideia de que há comprovação e acusarem efeitos colaterais nocivos à saúde -, também falou que há na Bahia um déficit de mão de obra na área da saúde e que pode ser resolvido com a criação de mais cursos técnicos.

No entendimento dela, a segurança pública também precisa ser revista. Para isso ela propõe que haja uma discussão sobre a implementação de um piso salarial, a realização de novos concursos, investimentos em equipamentos e o reforço dos contingentes das polícias Civil e Militar.

“[Precisamos] ter uma verba específica para cuidar das nossas viaturas. Nenhuma delas é blindada”, salientou a candidata, que diz pretender apresentar uma proposta nesse sentido.

Questionada sobre a possibilidade de se unir aos atuais senadores baianos, Jaques Wagner (PT) e Angelo Coronel (PSD), aliados do governador Rui Costa (PT), a candidata bolsonarista afirmou prezar pela união.

“Não pode olhar nenhum outro colega de plenário como inimigo”, ressaltou Raissa, que defendeu o interesse pelo bem comum para o estado. “Quem os elegeu, os eleitores de Jaques Wagner e Angelo Coronel, também são os mesmos baianos que vão votar agora”, salientou.

Para ela, a eleição do presidente Jair Bolsonaro (PL) é certa, pelas pautas defendidas e pelo sentimento de insatisfação com o projeto político defendido pelo principal oponente na corrida eleitoral, o ex-presidente Lula.

“Já tivemos pesquisas agora em que Bolsonaro e Lula têm empate técnico. Pelo que eu vejo, pelo que estou circulando na Bahia, a aceitação do nome do presidente Bolsonaro é muito maior do que eu vejo nas pesquisas”, afirmou, acusando o petista de separatista.

Ao fim da sua participação, a postulante fez questão de evidenciar a primordialidade do diálogo, destacando ainda que, os membros do seu grupo político seguem esta máxima.

Ela ainda relembrou sua trajetória no Sul do estado e disse que foi desligada da equipe médica do Hospital Regional Deputado Luís Eduardo Magalhães, em Porto Seguro, por ter demonstrado sua preferência política.

“Fui demitida pelo governo Rui Costa. Quando gravei um vídeo em apoio ao presidente Jair Bolsonaro eu fui demitida dentro de 24 horas”, destacou, contando sobre o tempo em que era plantonista da unidade.

 

 

 
 

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