Promessa de ampliação do Camaçari Card não chega a Orla
Após quatro meses da população do município de Camaçari amargar o aumento das passagens do transporte público, fomos verificar o que mudou após o acréscimo de 25% nas tarifas.
Na ocasião, foi anunciado pelo governo algumas contrapartidas, e segundo o prefeito Elinaldo cobrou das empresas que se comprometeram com uma série de melhorias para os usuários que fazem uso do sistema.
Dentre as propostas, à criação de novos pontos de obtenção do Camaçari Card e ampliação dos pontos existentes.
Foram criados novos postos para recarga na antiga Receita Federal (na Avenida Contorno), na Rua Duque de Caxias (ao fundo do antigo SAC), e o que fica na Avenida Deputado Luís Eduardo Magalhães, em frente ao supermercado. Além dos antigos endereços do Terminal de Integração Rodoviário (TIR), espaço anexo à Estação Rodoviária, e na sede da empresa, na Rua das Almas, nº 17, próximo a Praça dos 46.
Como já foi dito em governos anteriores, e a máxima continua no atual: “Existe um muro entre a Sede e Orla”, pois até aqui seus moradores em sua maioria continuam vivendo com as limitações impostas. E no tocante as passagens do transporte coletivo, tem desembolsados um valor maior por não ter acesso facilitado aos postos de recargas que deveriam também atender a Orla.
Pedimos informações através do número (71) 3040-3250, que administram o Camaçari Card, e fomos informados que tem a intensão de criar um posto em Arembepe, e convênios de recargas em supermercados e farmácias, sem prazo para promover as simples ações.
Também questionamos se não haveria postos em Abrantes e Monte Gordo, onde se concentram a maior parte dos moradores da Orla, e surpreendentemente disseram que não, pois a previsão é criar um posto em Arembepe.
Por essas e outras, vale a população cobrar pelos seus direitos, pois pagam um passagem cara pela qualidade do serviço. E em contrapartida, vivem a mercê das decisões de quem não anda de ônibus, distante dos anseios do povo, que infelizmente convive com a ineficiência de um serviço mantido por recursos dos próprios consumidores, e em troca é a parte mais penalizada.