Presidente do Athletico expõe calotes de clubes da Série A e dispara: “Compraram e não pagaram
O presidente do Athletico-PR, Mário Celso Petraglia, acusou quatro clubes da Série A do Campeonato Brasileiro — Corinthians, Fluminense, Atlético-MG e Vasco — de não cumprirem acordos financeiros em negociações recentes com o Furacão. As declarações foram atribuídas a um áudio vazado do dirigente, revelando frustração com supostos calotes em vendas de jogadores.
Segundo Petraglia, o Corinthians não teria pago pela contratação do volante Alex Santana, negociado no ano passado por R$ 12 milhões. O Atlético-MG, por sua vez, estaria inadimplente na compra de Tomás Cuello, assim como o Vasco, que teria pendências na negociação de Hugo Moura — embora parte do valor já tenha sido quitada. O Fluminense, citado na fala como devedor da primeira parcela pela compra de Agustín Canobbio, teria pago apenas R$ 500 mil dos R$ 36 milhões da negociação.
“Essas vendas foram previstas no nosso fluxo de caixa e, infelizmente, não serão realizadas. Essa é a nossa preocupação para este ano”, lamentou Petraglia no áudio vazado.
A acusação, no entanto, gerou reação imediata. O vice-presidente do Fluminense, Mattheus Montenegro, se manifestou nas redes sociais e negou qualquer dívida com o clube paranaense: “Estamos rigorosamente em dia com os pagamentos”, afirmou. Em seguida, o próprio Athletico-PR divulgou uma nota oficial confirmando a versão do Tricolor: “Não há nenhum pagamento pendente por parte do Fluminense relativo à primeira parcela da venda dos direitos econômicos do atleta Canobbio”.
Até o momento, Corinthians, Vasco e Atlético-MG não se pronunciaram oficialmente sobre as declarações de Petraglia. O Athletico cobra judicialmente o valor referente à venda de Alex Santana.
As denúncias acendem um alerta sobre a inadimplência nas negociações do futebol brasileiro, afetando diretamente o planejamento financeiro dos clubes vendedores. Resta saber se haverá novas manifestações ou se os demais clubes buscarão esclarecer as pendências nas próximas semanas.
