Política

Presidente da ALBA faz duras críticas às invasões de terras pelo MST na Bahia

O deputado estadual Adolfo Menezes (PSD), presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), soltou o verbo, nesta sexta-feira (3), sobre a invasão de terras, por parte do Movimento dos Sem Terra (MST), em propriedades produtivas na Bahia e em outros estados do Brasil.

Na madrugada da última segunda-feira (27), um grupo com mais de 1.500 militantes invadiu terrenos da Suzano, que atua no segmento de papel e celulose localizada no extremo-sul da Bahia. os membros ocuparam três áreas da empresa próximas aos municípios de Teixeira de Freitas, Mucuri e Caravelas.

Em novembro de 2021, 250 famílias ligadas ao MST ocuparam duas fazendas na região da Chapada Diamantina. Os terrenos ficavam entre os municípios de Maracás, Planaltino e Irajuba. 

A área pertence à empresa Companhia de Ferro Ligas da Bahia (Ferbasa) e o MST alega que a área era “improdutiva”, após ter sido “abandonada há anos”.

Hoje, Adolfo afirmou que o Movimento está criando um problema para o governo Lula (PT) ao invadir diversas propriedades e ocupando áreas onde há cultivo.

“É muito importante a discussão da questão agrária, mas a ação do MST atinge diretamente o governo do presidente Lula, porque dá razão ao discurso do ex-presidente Bolsonaro de que a volta  do PT ao poder representaria risco à propriedade privada”, afirmou ele, que está licenciado do cargo por motivo de viagem. 

“Sou totalmente a favor da reforma agrária para terras improdutivas, mas ela precisa ser feita segundo os ditames da lei e da Justiça. Os latifúndios improdutivos têm que ser mesmo desapropriados pela Justiça, entregues para quem quer produzir, com assistência técnica e farto crédito agrícola. Agora, invadir terras produtivas é um ato de barbárie para quem defende a civilização”, completou.

Conforme o parlamentar, a expectativa é a de que o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro consiga “contornar o problema”, abrindo um canal de conversas com o MST.

“Para que sejam sustados os atos que violam o direito à propriedade privada produtiva no país. Agora, só precisamos de paz social, mais empregos, desenvolvimento econômico com inclusão social, comida na mesa e o império da democracia e da lei”, finaliza o presidente da ALBA.

Fonte: Bnews

OrlaNews

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