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Presente Junino: Pedágio mais caro nas rodovias da Bahia Norte começa a valer neste sábado (7)

A Concessionária Bahia Norte S.A., responsável pelos pedágios das rodovias que integram o Sistema BA-093, anunciou um reajuste de 10,43% nas tarifas. A medida, autorizada pelo governador Jerônimo Rodrigues, por meio da Agerba (Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicações da Bahia), foi divulgada nesta sexta-feira (6) e começa a valer já neste sábado (7), vésperas de um dos períodos de maior fluxo nas estradas baianas: o São João.

O aumento atinge todas as categorias de veículos que transitam pelas rodovias BA-093, BA-524, BA-535 e BA-526. Confira como ficam os novos valores:

  • Categoria 1 (automóveis, caminhonetes e furgões): de R$ 7,00 para R$ 7,70

  • Categoria 2 (caminhão leve, ônibus, caminhão trator e furgão): de R$ 13,90 para R$ 15,40

  • Categoria 4 (caminhão, caminhão trator com semi-reboque, ônibus): de R$ 20,90 para R$ 23,10

  • Categoria 9 (motocicletas e motonetas): de R$ 3,50 para R$ 3,80

  • Categoria especial 1 (veículos com 10 eixos): de R$ 69,90 para R$ 76,90

  • Categoria especial 2 (veículos com 20 eixos): de R$ 139,30 para R$ 153,80

Segundo a Bahia Norte, os valores arrecadados são destinados à manutenção das vias, sinalização, paisagismo e serviços de atendimento 24h, além de ações sociais em comunidades próximas às rodovias. Em nota, o diretor-presidente da concessionária, Guilherme Freire, afirmou que só em 2024 mais de 90 mil pessoas foram impactadas por esses projetos.

No entanto, o momento do reajuste levanta questionamentos. Anunciar um aumento nas vésperas das festas juninas, quando milhares de famílias se deslocam para o interior, soa como uma medida insensível e oportunista.

O São João é uma das datas mais tradicionais da Bahia, e cobrar mais caro justamente nesse período significa pesar ainda mais no bolso de quem já lida os preços dos combustíveis e outros custos de viagem. A população paga, mas pouco é consultada. E mais uma vez, o Estado assina embaixo.

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