Paralisação de rodoviários atrasa saídas de ônibus e milhares de pessoas ficam sem transporte nas primeiras horas desta quinta-feira em Salvador
Alguns pontos de ônibus do transporte público de Salvador amanheceram lotados de na manhã desta quinta-feira (26), após rodoviários decidirem fazer assembleia em duas garagens da capital baiana.
Devido à paralisação, os coletivos saíram com atraso das garagens que ficam em Pirajá e Campinas de Pirajá. A não circulação dos ônibus que atende milhares de pessoas só voltou a movimentar após o fim da assembleia, que terminou por volta das 8h.
Segundo informações do G1 Bahia, as garagens fechadas impactaram na circulação dos coletivos das regiões de Pirajá, Marechal Rondon, Pernambués, Cabula, Arenoso, Sussuarana, Engomadeira, além de algumas linhas que atendem o subúrbio e a estação Mussurunga.
Para o Sindicato dos Rodoviários da Bahia, a assembleia foi motivada pelo descumprimento da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) firmadas com as empresas que administram o transporte público de Salvador. Em entrevista à TV Bahia, o presidente da categoria, Hélio Ferreira, relatou as queixas dos profissionais.
“Temos situações de transporte público praticamente em colapso, estamos preocupados com essa empresa amarela que já está há algum tempo sem depositar o FGTS, além das questões das escalas que não chegam a tempo, às vezes o trabalhador chega e está de folga”, afirmou.
Ao ser questionado sobre a possibilidade de levar o caso para o Ministério Público da Bahia (MP-BA), o presidente afirmou que se houver uma mediação do sindicato antes de levar o caso para a Justiça, é possível que não haja uma greve.
“A gente está sempre dialogando, vamos fazer essa provocação. Nós sabemos que esse movimento vai terminar no tribunal, com a situação de uma greve geral. O que poderá acontecer, tendo uma greve a gente sabe que o pessoal do Tribunal vai intervir”, disse Hélio Ferreira.