Otto Alencar alinha bom desempenho nas pesquisas e maior doação partidária entre candidaturas ao Senado
Líder nas pesquisas de intenções de voto para a única vaga do Senado nas eleições de 2022 no estado da Bahia, o candidato à reeleição Otto Alencar já recebeu R$ 3.9 milhões da Direção Nacional do PSD para a campanha deste ano. O valor representa quase 73% do limite legal de gastos estabelecido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que é de pouco mais de R$ 5.3 milhões. Os valores estão descritos no “Divulga Cand” do TSE, para a divulgação de candidaturas e contas eleitorais dos candidatos.
No comparativo com os demais concorrentes à única vaga ao Senado pela Bahia, Otto tem, por exemplo, o triplo do valor recebido pela candidata do PL, Doutora Raissa Soares, que declarou ter recebido o repasse da Direção Nacional do Partido Liberal no valor de R$1 milhão.
O candidato Cacá Leão (PP) ainda não declarou nenhuma doação para a sua campanha. A assessoria do deputado federal afirmou “ainda não saber o valor que será repassado pelo partido”.
Os candidatos Cícero Araújo (PCO), Marcelo Barreto (PMN) e Tâmara Azevedo (PSOL) também não declararam repasses de suas respectivas siglas ao TSE ainda.
A quantia recebida por Otto é, também, superior aos valores já recebidos pelos principais candidatos ao Governo da Bahia. ACM Neto, por exemplo, recebeu da Direção Nacional do União Brasil R$ 3.5 milhões, enquanto Jerônimo Rodrigues recebeu o repasse de R$ 1.750 milhões do PT. Já João Roma ainda não declarou os valores recebidos pelo PL.
Vale ressaltar que o limite legal de gastos para as candidaturas ao Governo do Estado é de R$ 17.788.806,16.
Otto Alencar lidera com vantagem a corrida pelo Senado na Bahia, como mostra a última pesquisa Data Folha encomendada pela Rádio Metrópole, divulgada na quart-feira (24). O psdista lidera as intenções de votos com 32%, seguido por Cacá Leão com 10% e Raíssa Soares com 7%.
Os partidos políticos no Brasil contam com duas fontes de recursos públicos para financiar as campanhas dos candidatos nas eleições: o Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC), também conhecido como Fundo Eleitoral, e o Fundo Especial de Assistência Financeira aos Partidos Políticos, o Fundo Partidário.
Em 2021, o Congresso aumentou de R$ 1,8 bilhão para R$ 5,7 bilhões, as verbas destinadas ao Fundo Eleitoral em 2022.
Fonte: Bnews