Novo presidente da Petrobras defende presença menor do Estado na economia
Roberto Castello Branco criticou monopólios e disse que “o populismo asfixiou o empreendedorismo e a renovação”
Em cerimônia de posse nesta quinta-feira (3), o novo presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, criticou a existência de monopólios, defendeu uma presença menor do Estado na economia e brincou sobre integrar o grupo dos “Chicago’s Oldies”, ao se referir à sua orientação liberal.
“Através de privilégios e monopólios se transferiu renda do povo brasileiro para pequenos grupos de interesse. Privilégios e monopólios são inadmissíveis numa sociedade livre. Monopólios restringem a liberdade de escolha e impõem aos cidadãos tributação predatória e sem aprovação do parlamento”, declarou.
Para Castello Branco, a pobreza do país é explicada pela presença forte do Estado na economia. “Quanto maior a intromissão do Estado na economia, mais restrita é a liberdade, menor é o crescimento e maiores as oportunidades para distribuição de favores. É a construção de uma fábrica de pobres”, opinou.
A eleição do presidente Jair Bolsonaro foi classificada como “um marco histórico e oportunidade única” para alterar os rumos da economia brasileira.
“É um marco histórico e oportunidade única para colocarmos o Brasil no caminho da prosperidade. O populismo asfixiou o empreendedorismo e a renovação. Os investimentos e a produtividade foram reprimidos. Os gastos públicos se tornaram abundantes, como falou ontem o ministro Paulo Guedes. O crescimento econômico foi substituído pelo redistributivismo perverso”, afirmou.