Opinião

Novo PDDU de Camaçari começa a ser discutido

A prefeitura de Camaçari começou essa semana o processo para elaboração e revisões do novo Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano de Camaçari (PDDU), que na prática, visa manter e criar instrumentos básicos da política de desenvolvimento e expansão urbana do município. Fundamenta-se nas disposições da Constituição Federal, Constituição do Estado da Bahia, da Lei Orgânica do Município de Camaçari, e da Lei Federal nº. 10.257, de 10 de julho de 2001, Estatuto da Cidade.

As decisões colocadas em pauta deve ter imprescindivelmente a participação da população, que deve ser ouvida nas audiências públicas que ocorrerá em torno dos temas.

Levando em conta que nossa cidade nunca teve a cultura de participar das decisões, perdendo a qualidade de vida por pretensões intimamente de acordos políticos.

Poucos observam mais em 42 km de litoral temos poucos acessos ao mar, fechados pela especulação imobiliária e sem planejamento, com entradas estreitas e sem ter muito que fazer para melhorar.

As discussões deve ter uma visão aprofundada sobre a questão do patrimônio histórico do município, para não mais passarmos pela dor da perca como aconteceu no último domingo quando ocorreu a demolição do prédio histórico, erguido no final do sec.19, onde funcionou a antiga prefeitura, câmara de vereadores e arquivo público do município.

Sobre o meio ambiente é muito importante a opinião do morador, questionando autorizações anteriores e atuais com a emissão de alvarás para construções em área de preservação. Também, deve-se   exigir a criação do Parque das Dunas de Abrantes, tão abandonados pelo poder público, deixando ambientalistas na linha de frentes correndo risco de vida, sem ações efetivas dos poderes  municipais, estaduais e federais.

Por fim, são inúmeros temas que não poderemos citar todos aqui. Mas, fica a dica para a população, participar assiduamente das decisões. Pois estaremos decidindo para o presente e futuro o rumo da cidade que queremos para nós moradores, sem menos interferência de forasteiros que só buscam o ganho financeiro.

 

Redação do Orla News

 

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