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Moradores do Rio Vermelho denunciam construção de espigões na Praia do Buracão

A construção de imponentes arranha-céus em locais privilegiados de Salvador tem gerado grande agitação nos círculos políticos e empresariais da Bahia. O motivo é a suposta intenção de uma renomada empreiteira, com apoio de um fundo de investimentos associado a figuras amplamente conhecidas no cenário baiano, de erguer três torres na praia do Buracão, no Rio Vermelho, e outras três em um terreno na região da Graça, todos com vista para a deslumbrante Baía de Todos-os-Santos.

Além disso, surge a informação de que estariam envolvidos também na edificação de um colossal edifício de pelo menos 30 andares na Encosta da Vitória, situação que provocou uma tumultuada disputa entre os moradores da Mansão Carlos Costa Pinto, a construtora responsável e a Prefeitura de Salvador.

Ao ser questionado sobre esses acontecimentos, o secretário João Xavier, da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano (Sedur), inicialmente alegou desconhecimento. Entretanto, quando abordado sobre o caso do Buracão e a possibilidade dos arranha-céus naquela área, respondeu: “Não estou a par. Não há autorização para torres. Existe um projeto em análise”, antes de sugerir que a reportagem buscasse esclarecimentos junto à assessoria da secretaria.

Quanto às indagações à Sedur, sobre solicitações de licenças de construção nas localizações mencionadas; as regras para concessão de licenças, em relação ao número e altura das torres; as diretrizes da Sedur, conforme as Leis de Ordenamento Urbano e Ambiental (Louos), para construções nessas áreas; a viabilidade de construir edifícios com mais de 15 andares nesses locais; a possibilidade de sombreamento da praia no caso do Buracão; e se a secretaria tem conhecimento dos fatos citados, a Sedur limitou-se a responder: “No que se refere ao Rio Vermelho, a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano (Sedur) esclarece que não há projetos de edifícios multifamiliares aprovados para a referida área. Quanto à Graça e à Vitória, até o momento, não foram submetidos pedidos para análise das áreas.”

Fonte: Bnews

 

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