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Milhares de pessoas estão concentradas em frente a bases militares para protestar contra processo eleitoral

Milhares de manifestantes voltaram a ocupar as ruas em todo o Brasil neste sábado, 5, para protestar contra a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), na eleição presidencial do último dia 30 de outubro. Os protestos vêm ocorrendo desde o feriado de Finados, há três dias, com os agrupamentos nas bases militares por todo país.

Até a manhã de hoje, foram identificadas uma grande concentração em Brasília, no Quartel General do Exército, em Brasília, além de tiros de guerra, brigadas militares, bases aéreas, quartéis etc. 

Em São Paulo, uma grande multidão estão reunidas no Comando Militar do Sudeste (região do Ibirapuera), e no Rio de Janeiro no Comando Militar do Leste (praça Duque de Caxias). 

Na região Nordeste, a maioria das capitais seguem com as manifestações, com maior quantidade de pessoas no Quartel da Mouraria, em Salvador, e Comando Militar do Nordeste (CMNE), em Recife.

Vestidos de verde e amarelo os manifestantes pedem “intervenção federal” por entenderem que o processo eleitoral deste ano não foi conduzido de maneira justa.

Os requisitos para intervenção federal estão no artigo 34 da Constituição: coibir grave comprometimento da ordem pública, manter a integridade nacional, repelir invasão estrangeira ou de uma unidade da Federação em outra, garantir o livre exercício de qualquer dos Poderes, reorganizar as finanças das unidades da Federação, prover a execução de lei federal, ordem ou decisão judicial e assegurar a observância de princípios constitucionais sensíveis. 

Apesar dos presentes serem apoiadores de Bolsonaro, o nome do presidente não está sendo citado pela multidão. Segundo um manifestante que não quis se identificar, as palavras e as mensagens são cuidadosamente escolhidas para evitar “censura e cerceamento”.

A tendência é que as manifestações aumentem de tamanho neste domingo, 5, com possibilidade de greve geral a partir de segunda-feira. Rodou nas redes sociais um comunicado pedindo para que os empresários fechem suas empresas, fábricas e comércios. Nos atos deste sábado e nas redes sociais, rodaram mensagens pedindo para que a classe produtiva cruze os braços. O clamor por uma greve aumentou após os bloqueios organizados por caminhoneiros nas estradas se dissiparem.

 

 

 

 

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