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Médico baiano assassinado no Rio pode ter sido confundido com miliciano

O médico baiano Perseu Ribeiro de Almeida, de apenas 33 anos, foi brutalmente assassinado na orla da Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. As investigações conduzidas pelas polícias Civil e Federal apontam para um motivo inesperado: Perseu Ribeiro de Almeida pode ter sido morto devido à sua semelhança física com um miliciano conhecido, Taillon de Alcântara Pereira Barbosa, de 26 anos.

O miliciano Taillon é filho de Dalmir Pereira Barbosa e é indicado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) como membro de uma milícia que atua na zona oeste da cidade. Em 2020, Taillon foi preso, e estava em liberdade condicional desde 25 de setembro. Surpreendentemente, o apartamento onde ele reside fica a cerca de 750 metros do local do triplo homicídio, na Avenida Lúcio Costa.

A organização criminosa chefiada por Taillon, é suspeita de envolvimento em diversas atividades ilegais, incluindo transporte alternativo de vans e mototáxi, fornecimento irregular de água, gás e TV a cabo, além de atuar em grelhas de terrenos com uma construtora imobiliária clandestina.

O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) revelou que o grupo liderado por Taillon cobrava “taxas de segurança” de comerciantes e moradores locais, muitas vezes usando ameaças e armas de fogo de grosso calibre.

Além de Perseu, outros dois médicos foram assassinados, Marcos de Andrade Corsato e Diego Ralf Bomfim, irmão da deputada Sâmia Bomfim (PSOL-SP). O único sobrevivente foi Daniel Sonnewend Proença, de 32 anos, que recebeu três tiros e foi levado com vida para o Hospital Municipal Lourenço Jorge.

Este episódio trágico lança luz sobre a complexa situação da milícia no Rio de Janeiro e levanta questões sobre a segurança na cidade, enquanto a polícia continua a investigar os detalhes desse triplo homicídio chocante.

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