Política

Lula toma partido da Rússia e diz que Europa e EUA prolongam a guerra na Ucrânia

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), fez uma declaração polêmica em sua viagem internacional aos Abu Dhabi, capital dos Emirados Árabes Unidos. O petista afirmou que os EUA e a Europa contribuem para o prolongamento da guerra na Ucrânia, iniciada pela Rússia, que já provocou o genocídio de mais de 30 mil ucraniano.

Em entrevista a jornalistas, ele defendeu a criação de uma espécie de G20 para restabelecer a paz. “A paz está muito difícil. O presidente da Rússia, Vladimir Putin não toma iniciativa de paz, o presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski não toma iniciativa de paz. A Europa e os Estados Unidos terminam dando a contribuição para a continuidade desta guerra”, disse.

Lula ainda amenizou o avanço das tropas russas, que atacou e invadiu a Ucrânia no início do ano passado, e disse que a decisão que deu início a guerra foi tomada pelos dois países. Até o momento, Zelensky não comentou às citações de Lula.

Esta não é a primeira vez que Lula fez declarações de favorecimento a Rússia para amenizar o conflito. Recentemente, no início deste mês, ele sugeriu ao governo ucraniano que cedesse a Crimeia, para barrar às pressões de Vladimir Putin, que invadiu a região com a intenção de anexá-la definidamente a Rússia.

Em resposta, Zelensky disse que respeito e ordem retornarão apenas quando a bandeira ucraniana retornar à Crimeia. “O mundo deve saber: respeito e ordem voltarão às relações internacionais somente quando a bandeira ucraniana retornar à Crimeia; quando houver liberdade lá, assim como em toda a Ucrânia.” Citou.

 

 

 

 

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