“Foi do governo e, basicamente, do ministro Padilha (que teriam partido relatos de que ele estaria insatisfeito com a articulação), que é um desafeto, além de pessoal, incompetente”, afirmou.
“É lamentável que integrantes do governo interessados na estabilidade da relação harmônica entre os poderes fiquem implantando essas mentiras, essas notícias falsas que incomodam o parlamento. E depois, quando o parlamento reage, acham ruim.”
Segundo informações da jornalista da CNN, Raquel Landim, o ministro Padilha passou a quarta-feira em contato com parlamentares para garantir que a base do governo votaria pela manutenção da prisão do deputado, suspeito de envolvimento na morte da vereadora carioca Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em 2018.
No plenário da Câmara, o placar pela manutenção da prisão de Chiquinho Brazão foi apertado, de 277 votos a favor a 129 contrários; também houve 28 abstenções. Era preciso, no mínimo, 257 votos favoráveis para que o deputado continuasse na penitenciária federal de Campo Grande.
A votação sobre Chiquinho Brazão reacendeu a disputa entre Lira e Padilha, que não dialogam mais desde o final do ano passado. Segundo fontes ouvidas pela âncora Raquel Landim, o presidente da Câmara operou “duramente” pela derrubada da prisão do deputado.
Após a votação no plenário, o presidente da Câmara avisou a deputados petistas que “romperia” com o governo e que não havia mais condições de Padilha continuar no posto no Executivo.
Fonte CNN Brasil