Esporte

Liminar de advogados de Jadson na CNRD pode impedir Corinthians de registrar técnico Vitor Pereira

 

Advogados do meia Jadson, hoje no Vitória, entraram com uma liminar na Câmara Nacional de Resolução de Disputas (CNRD), órgão da CBF, para congelar os registros de novas contratações do Corinthians. O motivo é o não pagamento de uma dívida de cerca de R$ 10 milhões do clube com o jogador. A informação é do Globo Esporte.

Caso a liminar seja aceita, o Timão não poderá registrar novas contratações. Isso também se aplica ao técnico português Vitor Pereira, que chegará ao Brasil neste sábado para assinar contrato.

De acordo com advogados especialistas em direito esportivo, a tendência é de que as restrições sejam aplicadas somente no fim do processo. No ano passado, o Sport foi punido assim.

A decisão de solicitar o bloqueio foi tomada por Jadson e seus advogados depois que o clube passou a investir pesado na contratação de jogadores, como Willian, Róger Guedes, Renato Augusto e Paulinho, além do técnico português Vitor Pereira.

Em fevereiro de 2020, Corinthians e Jadson entraram em acordo para a rescisão de contrato. O negócio feito foi para parcelar os valores que o meia ainda tinha para receber, como salários, 13º, fundo de garantia e outros direitos trabalhistas. Até o momento, nada foi pago.

Por conta do atraso, os advogados do jogador entraram com uma ação na CNRD para cobrar os pagamentos. Na época, o Corinthians admitiu a dívida e disse que pagaria quando fosse possível, já que a situação financeira do clube se agravou com a pandemia.

Segundo seus representantes, Jadson chegou a aceitar não receber os pagamentos até que a situação financeira do clube melhorasse. No entanto, com o investimento do Timão em jogadores e técnico renomados, a postura mudou.

Há ainda outras duas ações envolvendo Jadson, Robalinho e Corinthians. Em 2021, o jogador acionou a Justiça para receber seus direitos de imagem, valor que girava, na época, em torno de R$ 850 mil. No mesmo ano, o agente entrou com um pedido de quitação de cerca de R$ 500 mil de honorários acordados na época da rescisão. As duas ações não têm ligação com o pedido feito à CNRD.

 

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