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Leonardo Gonçalves diz não ter mais carreira na música gospel após críticas às igrejas evangélicas nas eleições

Após se juntar a outros artistas do segmento evangélico em apoio a candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições deste ano, o cantor gospel Leonardo Gonçalves, revelou esta semana que tem sofrido forte rejeição do público cristão.

 “Minha agenda é praticamente inexistente, eu não recebo mais convites. O que está acontecendo comigo não é uma perseguição e sim uma rejeição. Eu perdi de 200 a 300 ouvintes mensais”, disse o cantor, em entrevista ao Programa Conversa com Bial, da Rede Globo.

O programa da emissora carioca, em formato de live, também teve a participação do cantor gospel Kleber Lucas, que tem o mesmo de discurso de Leonardo,  dividindo a mesma frustração vivida com a política. Juntos nos vocais, eles gravaram a música “Messias”, que faz duras críticas ao presidente Jair Bolsonaro (PL) e às igrejas evangélicas, onde os cantores acumularam maior número de admiradores.

Leonardo tem 20 anos de carreira e ganhou notoriedade com a música “Getsemani”, lançada em 2002. Ele influenciou uma geração da música cristã, tendo reconhecimento de vários cantores seculares, como Thiaguinho e Ivete Sangalo, que cita o adventista como referência vocal.

Para o grande público das igrejas, deve demorar um pouco para a retomada harmoniosa desse relacionamento. Em muitos relatos dos internautas, o cantor é lembrado por defender um grupo político que defende o comunismo, doutrina totalmente desassociada do cristianismo, gerando um confronto ideológico com as grande corporações religiosas do país.

 

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