Entretenimento

Esposa e igreja do “Pantera Negra” receberão fortuna avaliada em R$ 109,6 milhões

O ator Chadwick Boseman, que morreu na última sexta-feira, 28 de agosto, aos 43 anos, depois de uma batalha contra um câncer de cólon, deixou uma fortuna estimada em pelo menos US$ 20 milhões (R$ 109,6 milhões) para a mulher, a cantora Taylor Simone Ledward.

Os dois namoravam desde 2015, se casaram no fim do ano passado – quando o astro da telona já havia sido diagnosticado com a doença – e nunca tiveram filhos.

Boseman, que ganhou fama ao interpretar o personagem “Pantera Negra” no blockbuster de mesmo nome lançado há dois anos, também teria providenciado um testamento no qual especificou que a igreja da Carolina do Sul na qual foi batizado e seu coral, no qual ele chegou a cantar, deveriam herdar alguma coisa de seu patrimônio.

O ator era membro da Igreja Batista Welfare, na Carolina do Sul (EUA), e em entrevistas sempre afirmava que tinha o hábito de orar antes de entrar em cena.

Como também atuou em papeis principais de outras duas superproduções do universo cinematográfico da Marvel – “Vingadores: Guerra Infinita” e “Vingadores: Ultimato”, lançados em 2018 e 2019, respectivamente – Boseman tinha em seu contrato o direito eterno de receber os royalties pela exibição desses filmes em qualquer plataforma.

Em razão da morte dele, a renda nesse caso deverá ficar com Ledward, e dificilmente será inferior a US$ 1 milhão (R$ 5,5 milhões) anuais daqui pra frente, considerando que todos os três principais longas da carreira do marido dela faturaram bem mais de US$ 1 bilhão (R$ 5,5 bilhões) cada nas bilheterias internacionais.

Exemplo de fé

A morte prematura de Boseman abalou o mundo do entretenimento, dado à relevância de seu trabalho, sobretudo pela representatividade no Universo Marvel (UCM). No entanto, além de viver nas telonas o herói Pantera Negra, o artista também era um cristão atuante na comunidade.

Boseman era membro da Welfare Baptist Church (Igreja Batista Bem-Estar, em tradução livre), na Carolina do Sul. De acordo com o pastor Samuel Neely, desde a infância, o ator foi exemplo de fé e um verdadeiro herói na comunidade onde vivia. O pastor relatou que Chadwick participou do coro e do grupo de jovens da igreja. Além disso, o ator atuava constantemente com trabalho solidário em hospitais e com famílias carentes.

“Ele fez muitas coisas positivas na igreja e na comunidade. Cantava no coral, trabalhava no grupo de jovens. Ele sempre estava fazendo alguma coisa, sempre ajudando, sempre servindo. Essa era a sua personalidade”, disse Neely.

Segundo o pastor, o papel de Pantera Negra nos cinemas foi uma resposta às orações do jovem ator, que queria alçar um papel no cinema que fosse de fato relevante para a sociedade, bem mais que um mero entretenimento.

“Ele já havia escrito e orado sobre ‘Pantera Negra’. Ele escreveu sobre isso em seus diários como algo que ele queria fazer com várias coisas que ele desejava ver no filme”.

Em uma postagem no Facebook, a Welfare Baptist Church lamentou a morte de seu amado e ilustre membro, a quem considerava “um talento que eles prepararam e cultivaram”.

“É com extrema tristeza que lamentamos a morte de nosso amado Chadwick Boseman, que fez a transição esta noite. Essa perda prematura entristece profundamente nossa igreja. A Igreja Batista Welfare se lembrará para sempre de Chadwick como um jovem talentoso que cresceu para o estrelato e nos deixou orgulhosos! Enquanto lamentamos sua morte e sofremos ao lado de sua família, pedimos que você mantenha a família Boseman e a Igreja Batista Welfare em seus pensamentos e orações. Descansa bem, Pantera Negra; descansa bem!”.

Fonte: Folha Gospel

OrlaNews

Informação além da notícias

Comentários: