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Embasa pode ocupar sede da Odebrecht em Salvador

A sede da Odebrecht, localizada na Avenida Paralela, em Salvador, pode ter um novo “inquilino” ou um “novo proprietário”. O Bahia Notícias apurou com fontes ligadas à empresa que a possibilidade já tem sido estudada, e a Embasa poderia ocupar o espaço. 

Informações de bastidores deram conta que duas possibilidades tem sido cotadas pela companhia de águas e saneamento da Bahia. A primeira seria o aluguel do espaço por um tempo estabelecido, com um eventual comprossimo de compra do espaço, por valor já fixado. Outra forma para a chegada da empresa no local seria a compra direta, transferindo a operação da Embasa com a propriedade do prédio. 

Interlocutores indicaram que existe a necessidade de “centralizar” os diversos setores da Embasa em um único local. “Atualmente existem muitos locais, com vários setores espalhados por Salvador”, comentou uma fonte ao Bahia Notícias, em condição de anonimato. 

Em 2019, a Odebrecht S.A. já tinha indicado a vontade de vender o complexo de três edifícios do escritório. A medida seria para reduzir custos e endividamento para a empresa, que protocolou em 2019 o maior pedido de recuperação judicial da história brasileira, ao alcançar dívidas superiores a R$ 98 bilhões. 

A empresa também possui uma sede em São Paulo. De acordo com informações da Folha de São Paulo, os imóveis na capital baiana têm 8,3 mil m² de área construída, em terreno de 26,5 mil m². Ele também abriga parte de uma reserva de Mata Atlântica.

 

Dentro do espaço ainda existe um centro de memória da empresa, com núcleo cultural e biblioteca.

A Embasa – Companhia de águas e saneamento da Bahia, pode estar mudando o endereço de sua sede na capital baiana. Segundo o site Bahia Notícias, a estatal pode ocupar a sede da Odebrecht, localizada na Avenida Paralela, em Salvador, como inquilina ou um novo proprietário. 

Segundo informações de bastidores, existem duas possibilidades em cogitação pela Embasa. A primeira seria o aluguel do espaço por um tempo estabelecido, com um eventual compromisso de compra do imóvel, por valor já fixado. Outra forma para a chegada da empresa no local seria a compra direta, transferindo a operação da Embasa com a propriedade do prédio.

A necessidade de “centralizar” os diversos setores da Embasa em um único local foi apontada por interlocutores como a principal razão para a busca de um novo espaço. “Atualmente existem muitos locais, com vários setores espalhados por Salvador”, comentou uma fonte ao Bahia Notícias, em condição de anonimato.

A venda da sede em Salvador pela Odebrecht já era uma intenção antiga. Em 2019, a empresa indicou que a medida seria para reduzir custos e endividamento para a empresa, que protocolou em 2019 o maior pedido de recuperação judicial da história brasileira, ao alcançar dívidas superiores a R$ 98 bilhões. Além da sede em Salvador, a empresa também possui uma sede em São Paulo.

O complexo de três edifícios do escritório da Odebrecht na capital baiana tem 8,3 mil m² de área construída, em terreno de 26,5 mil m². Além da possibilidade de abrigar a sede da Embasa, o espaço conta ainda com um centro de memória da empresa, com núcleo cultural e biblioteca.

Em 2015, a empresa foi um dos principais alvos da Lava Jato, que investigou a relação de empreiteiras que controlava os contratos com a Petrobras. A Odebrecht liderava com folga o ranking das empresas de engenharia nacionais, e teve suas estruturas abaladas quando alguns de seus principais executivos presos, acusados de uma volumosa coleção de crimes.

Nomes com do Senador e ex-governador da Bahia Jaques Wagner (PT) foram acusados de ter desviado do superfaturamento do estádio Arena Fonte Nova, em Salvador. O petista teria levado R$ 82 milhões em propina e caixa 2, segundo a investigação da Polícia Federal.

O ex-governador da Bahia, Rui Costa (PT), antecessor ao atual chefe do Executivo baiano Jerônimo Rodrigues (PT), também foi citado no esquema. Segundo o ex-diretor de Relações Institucionais da Odebrecht Claudio Melo Filho, o atual ministro da Casa Civil do Governo Lula teria sido beneficiário de um repasse de R$ 10 milhões para sua campanha em 2014. 

Os ex-governadores da Bahia, Jaques Wagner e Rui Costa, negaram as acusações.

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