Emas da Presidência da República morrem com obesidade após serem alimentadas com restos de comida
Duas emas da Presidência da República morreram após apresentarem quadro de excesso de gordura. Segundo documentos do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) e da Casa Civil, os animais estavam sem assistência veterinária e em instalações impróprias.
Após as mortes, o Ibama conduziu alguns animais ao Zoológico de Brasília, para ficarem em ambientes adequados. O atual governo afirma estar analisando medidas para evitar novas mortes.
As duas emas mortas estavam na Granja do Torto, uma das residências oficiais da presidência, ocupada até o meio de dezembro pelo ex-ministro Paulo Guedes. Segundo a planilha de contagem de animais realizada pela presidência, a primeira morreu na segunda semana de janeiro e outra, na última semana..
Segundo os profissionais que realizaram o acompanhamento em janeiro, os animais estavam sendo alimentados com resto de comida humana misturada com arroz e milho junto à ração, o que contribui para o excesso de peso dos bichos de forma desequilibrada.
Neste momento, há 17 emas na Granja do Torto e 38 no Palácio da Alvorada.