Esporte

Eduardo Barroca fala pela primeira vez como técnico do Vitória

Um “terreno fértil” para trabalhar. Assim, Eduardo de Souza Barroca, 38 anos de idade, carioca de nascimento, responsável por ter levado o Atlético Goianiense ao acesso em 2019, define sua chegada ao Vitória. Ele assumiu na manhã desta quinta-feira (8) e já arregaçou as mangas da camisa, entrou em campo e comandou treinamento no CT Manoel Pontes Tanajura.

“Estou pegando um trabalho com um terreno fértil, em um clube grande, com jogadores de bom nível e querendo dar uma resposta. As minhas expectativas são as melhores possíveis. Ter a oportunidade de fazer um jogo de seis pontos nesse momento tem um valor muito grande. A gente precisa se preparar muito bem. Fazer um grande jogo no sábado e nos aproximar do nosso objetivo que é a zona de classificação”, disse durante a entrevista de apresentação.

Barroca revelou que se identifica com coisas que eram feitas pelo ex-comandante rubro-negro, o também jovem e promissor Bruno Pivetti:

“Vitória tem alguns comportamentos de padrão de movimentações também muito claros. Evidente que também existem coisas que vou colocar de minha forma de pensar. Mas é um trabalho que não vai começar do zero”, confessa.

O treinador deixou claro o seu primeiro objetivo à frente do rubro-negro: tirar os cinco pontos de diferença para o primeiro time da zona de classificação – o Vitória tem 18 anos, e o Paraná, 4º, soma 23.

“O principal desafio é o resultado a curto prazo. Nesse primeiro momento, eu não posso pensar em nada diferente disso. Então é tentar tomar decisões, fazer escolhas e cobrar para que a gente consiga ter o mais rápido possível os resultados que nos aproximem da zona que nos interessa porque a gente realmente vai precisar fazer um campeonato de recuperação. Vamos trabalhar com o sentimento de urgência”, afirmou.

Ao ser perguntado da experiência que adquiriu ao trabalhar com treinadores renomados do futebol brasileiro, a exemplo de Joel Santana, Paulo Roberto Falcão, o saudoso Caio Junior, Barroca respondeu:

“Eu tenho orgulho muito grande de tão jovem ter trabalhado com diversos treinadores renomados no futebol brasileiro,  como Joel Santana, Paulo Roberto Falcão, René Simões, o saudoso Caio Júnior, Cristóvão Borges, Dorival Júnior, enfim, pode até ser que eu esqueça de muitos deles… Rogério Micale, Carlos Amadeu, que passou por aqui. Então, muito jovem eu tive essa oportunidade de trabalhar com esses profissionais e evidente que isso me ajudou muito na formação e pude ter referências distintas. Com certeza, todos esses profissionais contribuíram muito para a minha formação como treinador e para a pessoa que eu sou hoje”.

Foto: Letícia Martins/ECV

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