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‘Disparos foram pra matar’, diz perícia da defesa de PM morto na Barra durante reconstituição

Uma perícia particular contratada pela família do policial Wesley Soares Góes, PM morto na Barra, constatou que os disparos efetuados pela corporação foi “para matar”, não para neutralizar o soldado que teve um surto psicótico no dia 28 de março deste ano.

A reconstituição dos passos de Wesley no Farol da Barra, local do fato, na tarde desta terça-feira (13). Segundo o perito Eduardo Llanos, a perícia já sabe qual foi a trajetória dos tiros e a posição dos atiradores.

“Já sabemos como foi toda essa dinâmica, já sabemos que os disparos foram feitos para matar, e não para reduzir, e que o excesso foi desnecessário, em cima de uma pessoa que, no primeiro disparo, já veio ao chão”, afirmou.

“O fato dele atirar para o ar não significa que ele vai matar alguém”, acrescentou, sobre a versão da polícia de que Wesley disparou contra a guarnição que negociava com o PM. 

Um vídeo mostra o momento em que o policial em um suposto surto atira a poucos metros dos agentes. No chão, ele chega a efetuar alguns disparos. O laudo da perícia deve ficar pronto em até 15 dias, e deve ser anexado ao processo.

Fonte: Bnews

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