Descendentes de etnia Tupinambá buscam resgatar a cultura indígena no Litoral Norte
Os Tupinambás foram índios que ocupavam o Litoral Norte antes do período da vinda dos portugueses para o Brasil. Específimente em Salvador e por todo Litoral do Estado da Bahia.
Na escrita, a história começa pelos relatos dos portugueses nas margens Rio Joanes, posteriormente mudando para a Aldeia do Espirito Santo, atual Vila de Abrantes, onde até os dias de hoje se nota o formato de aldeia, na praça da Matriz, onde fica a centenária Igreja do Divino Espírito Santo.
Apesar de sua ancestralidade, a cultura índigena teve um papél de figurante na história da criação da Vila e povoados dos Litoral Norte da Bahia, ficando aos portugueses a glória, pela dominação e relator da história.
Buscando trazer o resgate da história índigena na região, Marcos Helder, nativo do Distrito de Monte Gordo, vem buscando trazer para o debate a cultura e reconhecimento de decendentes da etnia indígenas na Orla de Camaçari.
Segundo Marcos, a vinte anos está na militância, e nesse periodo juntos com outras etnias, conquistaram as cotas para índios e descendentes em universidades públicas. Trabalhando dentro da própria familia o conceito da ancestralidade; esquecida em um passado distante e até os dias de hoje, quando os governos de uma forma geral, passou a denominar a etnia como pardos, deixando de lado as suas reais origens.
Ainda relatou que está em contato com a Prefeitura de Camaçari através da SEDUR e SETUR, para ter uma área pública para desenvolver o projeto.
A cultura indígena tem um laço histórico na região e pelos quatros cantos do país e deve ser preservada.
Redação do Orla News.