A reportagem do Bnews tentou contato com a assessoria do Hospital da Bahia, através de email, telefone e whatsapp, mas, até o momento, não houve retorno. Assim que os esclarecimentos forem enviados, a matéria será atualizada.
Inaugurado como uma unidade de alta complexidade, o Hospital da Bahia conta com cerca de 1.500 funcionários, 309 leitos, e está em expansão para atingir 420 leitos.
A unidade oferece atendimento em setores variados, como Diagnóstico por Imagem, Medicina Laboratorial e serviços de Urgência e Emergência Geral e Ortopédica, além de especializações em Cardiologia, Neurologia, Oncologia, Ortopedia, Urologia, Gastroenterologia e Pneumologia, entre outros.
Em junho de 2021, o hospital foi adquirido por R$ 850 milhões pela Diagnósticos da América S.A. (Dasa), uma das maiores redes de saúde integradas do país.
No mesmo período, a Dasa e a Amil anunciaram que fecharam acordo por uma fusão que resultou na criação da Ímpar Serviços Hospitalares, uma nova empresa com receita líquida anual de R$ 10 bilhões e Ebitda, métrica financeira usada para avaliar a performance operacional da empresa, de R$ 777 milhões.
Em agosto deste ano, presidente da Dasa, Lício Cintra, anunciou que a companhia buscava reestruturar suas operações e negociava a venda de ativos, incluindo o Hospital da Bahia, o Hospital São Domingos, em São Luís (PE), e a rede de clínicas Amo, segundo o jornal Valor. Esses ativos geram um Ebitda de R$ 300 milhões, e a venda deve auxiliar a Dasa na redução do seu endividamento, que hoje é de 3,4 vezes o Ebitda.
Em teleconferência para analistas e investidores, Cintra disse que o mercado demonstrou interesse por esses ativos, cujas transações podem ocorrer de forma parcial ou total. Além disso, os recursos obtidos devem ser direcionados para fortalecer a estrutura financeira da companhia.