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Dado analisa duelo: “Se tivesse que ter um vencedor, este vencedor seria o Vitória”

O treinador Dado Cavalcanti lamentou o empate em 1 a 1 em seu primeiro BA-VI comandando o Rubro-negro  e saiu em defesa do atacante Guilherme Queiroz que cobrou o pênalti para fora.

Dado confessa que o Vitória merecia ter vencido o clássico. “Existe um sentimento de frustração pelo jogo que fizemos, pela apresentação. Se tivesse que ter um vencedor, este vencedor seria o Vitória. Em todo momento nós estivemos muito mais próximos do resultado que o adversário. Essa frustração existe”.

Sobre a escolha do atacante Guilherme Queiroz, para a cobrança desperdiçada de pênalti, o comandante ressaltou que os principais cobradores não estavam em campo. “O primeiro a bater é Jadson. O Eduardo também bate muito bem. Mas, na oportunidade, os dois não estavam em campo. O Guilherme vem treinando bem, inclusive. Mas infelizmente, ele não acertou”, explicou o treinador ao conceder a entrevista pós-jogo.

O comandante rubro-negro fez questão de destacar a atuação do time no clássico. “Demos demonstração de que teremos um ano bom para todos nós. Lógico que os resultados precisam vir. Mas entendo que o mais importante é a participação e jogar bem. Nossa equipe jogou bem e foi superior. Estamos próximos de ser mais eficientes para conquistar os resultados”.

Dado lembrou que nesta quinta-feira (3) estará completando 30 dias de trabalho com o grupo, que considera jovem e ainda em formação. Do Vitória que entrou em campo nesta quarta-feira, por exemplo, somente quatro jogadores estavam em 2021, sendo que Gabriel Santiago lesionou-se no joelho e passou quase o ano inteiro sem atuar. Os outros foram o goleiro Lucas Arcanjo, o volante João Pedro e o meia Eduardo.

“Nosso time vai amadurecer ainda. É um time muito novo, não só em idade, mas em formatação mesmo. Amanhã (quinta-feira) vamos concluir 30 dias de trabalho com um time completamente novo. Então isso nos traz boas perspectivas para o ano. Avalio de forma positiva nosso comportamento no geral do jogo. Concordo que, em alguns momentos, principalmente no início do jogo, nós estivemos um pouco mais tensos, mais ansiosos. Poderíamos ter deixado o jogo mais rápido, mas, com medo de errar, seguramos um pouco a bola, circulamos um pouco de forma burocrática demais. Poderíamos ser mais velozes. Mas entendo que isso é uma condição de amadurecimento desses jogadores. Talvez esse seja um ponto a ser melhorado, ser mais agressivo, mais forte. Mas a tendência é que, com a evolução do jogo, a gente consiga resultados mais expressivos”, finalizou.

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