Maqueila Bastos, investigada no caso da Pousada Paraíso Perdido, é encontrada morta no interior da Bahia
A investigada no caso da Pousada Paraíso Perdido, Maqueila Santos Bastos, de 32 anos, foi encontrada morta nesta sexta-feira (11), em uma estrada vicinal de acesso ao povoado de Baixa do Vigário, em Canarana, interior da Bahia. A polícia encontrou a vítima com as mãos amarradas, e ao lado dela, cartuchos de munição calibre 12, .380 e .40.
De acordo com informações preliminares, a mulher estava há poucos dias no povoado de Capivara, na zona rural de Canarana. Maqueila foi investigada por participação na morte do empresário Leandro Troesch, dono da pousada Paraíso Perdido, em Jaguaripe, no baixo sul do estado. O corpo dele foi encontrado em um dos quartos do empreendimento, em fevereiro de 2022.
Inicialmente, suspeitava-se que a vítima havia sido assassinada pela então esposa, Shirley da Silva Figueredo. Porém, um laudo do exame pericial de fevereiro deste ano apontou que houve suicídio, ao contrário do resultado de um anterior, que indicava que o empresário havia sido executado. Shirley foi detida na zona rural de Iaçu, na Chapada Diamantina, por descumprir as medidas de prisão domiciliar.
Maqueila também foi presa por suspeita de ajudar no crime, mas foi solta um mês depois por falta de provas. Ela revelou ter um relacionamento amoroso com Shirley, que havia conhecido durante o período em que ambas estiveram presas. Shirley foi presa por crime de extorsão mediante sequestro e Maqueila por estelionato.
Em agosto de 2022, Maqueila voltou a ser presa após um mandado de prisão preventiva ser expedido pela 4ª Vara Criminal de Salvador, sob a suspeita de estelionato. Meses depois, ela foi acusada por advogados por tentar aplicar um “golpe do Pix” após os profissionais serem procurados para prestar serviços.