Cineteatro de Abrantes, mais uma promessa do governo Elinaldo que nunca saiu do papel
Durante um debate político, um dos participantes fez uma observação contundente: “O vereador promete o que só o prefeito pode fazer; o prefeito promete o que só o governador pode fazer; o governador promete o que só o presidente pode fazer; e o presidente promete o que só Deus pode fazer!” A citação resume bem a tônica do governo de Elinaldo, marcado por inúmeras promessas não cumpridas para a população de Vila de Abrantes.
Em uma breve pesquisa em nossos arquivos, constatamos que, em outubro de 2021, foi anunciada a construção do primeiro cineteatro da orla de Camaçari, especificamente em Vila de Abrantes. O equipamento seria erguido em um terreno localizado na Rua João Araújo, que, na ocasião, recebeu uma visita “técnica” de Márcia Tude, atual Secretária de Cultura de Camaçari (Secult).
Na visita, a secretária relatou em bom-tom, que o teatro teria dois pavimentos, incluindo foyer, camarins, espaço climatizado com poltronas e palco, copa, banheiros, almoxarifado, administração, além de salas para ensaios de música, teatro e dança, todas totalmente equipadas com piso apropriado, espelhos e barras.
Infelizmente, mais uma promessa que não saiu do papel. Se fosse concretizada, o prédio teria um impacto significativo na vida da população e dos artistas da região.
Assim como o cineteatro, durante o governo de Elinaldo, também foram anunciados a construção da Prefeitura-Bairro e de uma policlínica. No entanto, anos se passaram e as promessas foram esquecidas pelos moradores, enquanto os mesmos políticos retornam com novas propostas mirabolantes.
O cenário político em Camaçari revela um ciclo vicioso de promessas não cumpridas, onde anúncios grandiosos acabam se dissipando no ar, sem jamais se materializarem. Isso evidencia um distanciamento preocupante entre o discurso político e a realidade enfrentada pela população.
A falta de ações concretas mina a confiança pública e perpetua um sentimento de descrédito nas instituições. Para um governo que busca ser lembrado por suas realizações, é imperativo que a retórica dê lugar à ação efetiva, sob pena de continuar a frustrar as expectativas dos cidadãos.