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Câmara de Camaçari promove sessão especial para reforçar a importância da Campanha Sinal Vermelho

Na manhã desta segunda-feira (30/08), a Câmara de Vereadores de Camaçari, realizou uma sessão especial com intuito de reforçar a importância do Programa Sinal Vermelho, oriundo da lei 14.188, de 2021, de autoria da Associação dos Magistrados e sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro no mesmo ano. O Programa estimula à mulher vítima de violência doméstica a fazer um “X”  para sinalizar na palma da mão, com uma caneta, batom ou qualquer objeto que estiver ao seu alcance, e pedir ajuda a um atendente de farmácia, restaurante e outros estabelecimentos, que deve imediatamente ligar para o 190 e reportar a situação.

O anfitrião do evento, o presidente da Câmara, vereador Júnior Borges (DEM), frisou que a campanha deve ter mais visibilidade no município.  citou: “Realizamos essa sessão com o compromisso de fortalecer a adesão à campanha que é tão importante. Queremos colocar em ação políticas públicas que possam acolher essas mulheres que sofrem qualquer tipo de violência e que muitas vezes não contam com apoio para se libertar desses cenários de agressão”, pontuou.

O vereador lembrou ainda o aumento em 40% dos números de denúncias de casos de violência contra a mulher durante o primeiro mês de quarentena ocasionada pela pandemia. “O lar, que deveria ser um espaço de paz e tranquilidade, transforma-se em espaço de medo e dor para essas mulheres. E os dados mostram que a quarentena potencializou a ação dos agressores e tornou a vida dessas mulheres um verdadeiro martírio”, complementou.

 

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Foto divulgação: Ascom/Câmara Municipal de Camaçari

 

 

A titular da Secretaria de Turismo de Camaçari (Setur), Cristiane Bacelar, falou sobre a verticalização do Turismo, que passa por todos os assuntos, inclusive a violência contra a mulher, tão presente no município. “O tráfico de  mulheres é muito grande no município, e por isso estamos inquietas para criar políticas e uma cadeia de proteção, como a Campanha Sinal Vermelho, para que as mulheres se sintam protegidas ao residirem e ao visitarem a nossa Costa.” 

Convidado para o evento, o presidente da Câmara de Salvador, vereador Geraldo Júnior (MDB), destacou que não se deve normalizar nenhum tipo de agressão à mulher. “Não podemos normalizar esse tipo de situação. Precisamos nos indignar sempre e, como agentes públicos, trabalhar para combater e transformar essa realidade. Para se ter uma ideia, no último ano, ano de pandemia, cerca de 17 milhões de mulheres sofreram algum tipo de violência. Precisamos fazer um longo trabalho de conscientização e construir políticas que quebrem esse ciclo de violência”, pontuou.

 

Câmara de Camaçari promove sessão especial para reforçar a importância da Campanha Sinal Vermelho 3
Foto divulgação: Ascom/ Câmara Municipal de Camaçari

 

Convidado para o evento, o presidente da Câmara de Salvador, vereador Geraldo Júnior (MDB), destacou que não se deve normalizar nenhum tipo de agressão à mulher. “Não podemos normalizar esse tipo de situação. Precisamos nos indignar sempre e, como agentes públicos, trabalhar para combater e transformar essa realidade. Para se ter uma ideia, no último ano, ano de pandemia, cerca de 17 milhões de mulheres sofreram algum tipo de violência. Precisamos fazer um longo trabalho de conscientização e construir políticas que quebrem esse ciclo de violência”, pontuou.

A comandante da Ronda Maria da Penha em Camaçari, Tenente Deize Pinto, explicou como funciona o trabalho da Polícia Militar nessa área. Com um ano e meio de funcionamento na cidade, a Ronda atua de forma especializada, com policiais capacitados para esse tipo de atuação. Além de um trabalho realizado em rede com outras instituições para acolher as vítimas, a ronda também atua fiscalizando o cumprimento de medidas protetivas. “A nossa luta é para impedir que o feminicídio aconteça. O ciclo da violência é longo e doloroso. Antes do feminicídio, há uma série de outras situações que vão crescendo até chegar à agressão fatal”, pontuou. Ela informou também que em 2020 o município registrou cinco casos de feminicídio.

Por sua vez, a coordenadora do Centro de Referência de Atendimento à Mulher Yolanda Pires (CRAM), Bela Batista, contribuiu apresentando informações sobre o serviço prestado pela unidade às mulheres de Camaçari. “Temos um atendimento multidisciplinar para fortalecer, orientar e encaminhar essas mulheres que sofreram situação de violência. Nossa unidade está aberta para acolher essas vítimas e oferecer os encaminhamentos necessários”, explicou.

Também participou do debate a advogada e professora universitária, Maria Cristina Lima, a secretária municipal de Turismo, Cristiane Bacelar, representante da Seduc e de outras instituições que atuam na área. Fizeram uso da palavra os vereadores Júnior Borges (DEM), Professora Angélica (PP), Fafá de Senhorinho (DEM), Tagner (PT), Vavau (PSB), Ivandel Pires (CIDADANIA) e Dilson Magalhães Jr. (PSDB).

 

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