Política

Briga na distribuição de verbas pode ter ocasionado racha na base governista da Câmara de Camaçari

A ruptura aconteceu na última quinta-feira (17.06), quando os vereadores  Deni de Isqueiro (DEM), Dr. Samuka (Cidadania), Ivandel Pires (Cidadania), Herbinho (PSL) e Jamessom Silva (PSL), protocolaram junto a presidência da Câmara Municipal de Camaçari, a criação de uma nova bancada, criando um desconforto na base governista, e um problemão para o governo que agora tem que administrar o conflito entre seus apoiadores. 

A nossa redação foi apurar o que levou a separação dos cinco vereadores, e entre muitas especulações do meio político, chegou a informação que o estopim se deu após a escolha dos parlamentares que nesta semana foram a Brasília, na luta para manter a continuidade dos incentivos oferecidos pelo Regime Especial da Indústria Química (REIQ), criado em 2013 com o objetivo de equilibrar a competitividade do setor químico brasileiro, tão necessário para a economia de Camaçari, considerada a Capital Industrial do Nordeste.

Entretanto, segundo uma fonte, os renovados vereadores estão insatisfeitos com o tratamento recebido do presidente da Câmara, o vereador Júnior Borges, e do líder do governo na casa Flávio Matos, em relação à distribuição de R$831 mil reais mensais, destinados para nomeações de cargos na Câmara, que foram distribuídos para a velha guarda, onde os novos não foram contemplados.

Ao lançar a nova bancada, o novo grupo se diz  ter entre suas principais pautas a acessibilidade, mobilidade urbana, com prioridade na discussão do sistema de transporte no município; ato que não depende de estar ou não alinhado com a base do governo, e desmonta a real razão da rachadura dos cinco, que deve se ajustar caso obtenham o espaço esperado.

Vale lembrar que o vereador Júnior Borges, em junho de 2017, teve atitude parecida com a dos colegas, quando se sentiu desprivilegiado sendo base governista, e entregou os cinco cargos que tinha no governo de Elinaldo. Logo depois, o parlamentar foi agraciado com a Secretaria de Habitação do município (SEHAB), ficando até às prévias das eleições de 2020.

A nossa redação entrou em contato com os vereadores citados nesta matéria, e até o momento só o vereador Dr. Samuka respondeu os nossos questionamentos. Segundo ele, a informação é mentira e não procede. 

A nossa redação está à disposição para que os citados nesta matéria queiram se manifestar, e dar a sua versão dos fatos abordados. 

 

 

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