Atividade turística alcança 80% do patamar pré-pandemia
Em outubro, o Índice de Atividades Turísticas alcançou 80% do patamar registrado em fevereiro de 2020. Em comparação com o mês anterior (setembro), a movimentação econômica do setor registrou um crescimento de 1%; sexta taxa positiva seguida. Com isso, o ganho acumulado entre maio e outubro já chega a 51,2%, diminuindo, assim, a distância do índice registrado antes da pandemia de Covid-19.
O crescimento foi impulsionado pelo aumento na receita das empresas que atuam no segmento de transporte aquaviário (1,5) e nos serviços de alojamento e alimentação (2,5). Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) divulgada nesta terça-feira (14.12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
“A cada dia, o nosso governo avança na vacinação da população e, aliada à adoção de protocolos de biossegurança no setor de turismo, já estamos vivenciando a retomada das nossas atividades”, afirmou o ministro do Turismo, Gilson Machado Neto. “Desde o início da pandemia atuamos para proteger o setor e prepará-lo para esta retomada, com oferta de crédito, investimentos em infraestrutura turística e orientações sobre boas práticas de segurança”, explicou.
Em outubro, a metade dos 12 locais pesquisados acompanharam o movimento de alta na atividade turística nacional. Os destaques vão para os estados de Espírito Santo (3,5), Ceará (2,2), Minas Gerais (1,8), São Paulo (1,1), Pernambuco (0,8) e Rio Grande do Sul (0,7).
Na Bahia, o volume das atividades turísticas cresceu 176,5% no segundo trimestre de 2021, aumento que representa quase o dobro do registrado para o país, de 89,8%. A receita nominal de serviço seguiu o mesmo comportamento, com crescimento de 164,2%, na Bahia e 87,7%, no Brasil. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (24) pelos órgãos oficiais em parceria com a Secretaria Estadual de Turismo (Setur) e são sistematizados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento (Seplan).
Na comparação com outubro do ano passado, o índice apresentou expansão de 26,9%, avançando em todas as 12 unidades da federação onde é investigado. O crescimento nos serviços voltados ao turismo foi impulsionado, principalmente, pelos resultados obtidos nos ramos de hotéis; transporte aéreo; restaurantes; serviços de bufê; e rodoviário coletivo de passageiros. No acumulado deste ano, o crescimento registrado é de 20,7%.
A partir dos dados divulgados pelo IBGE, a Confederação Nacional do Turismo (CNC) projeta crescimento de quase 22% no volume de receitas do setor para este ano. Segundo a entidade, no mês, a diferença entre a geração de receitas do turismo e o seu potencial indicou a menor perda mensal de receitas desde o início da pandemia (R$ 11,2 bilhões).
PMS – A Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) produz indicadores que possibilitam acompanhar o comportamento do setor de serviços, no qual o turismo está incluído. São acompanhadas cinco principais atividades: serviços prestados às famílias; serviços de informação e comunicação; serviços profissionais, administrativos e complementares; transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio; e outros serviços.
