Após ter Twitter bloqueado, deputado diz que acionou Forças Armadas para Garantia da Lei e da Ordem
Após ter a sua conta no Twitter bloqueada por ordem judicial, o deputado federal José Medeiros (PL-MT) afirmou que protocolou um pedido de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) ao Exército Brasileiro, na noite desta terça-feira (8).
Medeiros afirmou que sempre questionou a legitimidade do ministro Alexandre de Moraes (presidente do TSE) de conduzir o processo eleitoral, mas ressaltou que a Constituição lhe garante o direito de se expressar. “Ele deveria ter se declarado impedido pela ligação que ele tinha com um dos candidatos. Foi isso que eu disse. Agora, eu tenho o direito de dizer isso”, disse o parlamentar.
O vídeo foi compartilhado no Twitter pelo deputado federal General Girão Monteiro (PL-RN), que endossou o clamor de Medeiros por liberdade. “Os que aplaudem a censura alheia, em breve, serão as próximas vítimas”.
A onda de bloqueios já passou por Nikolas Ferreira, Major Vitor Hugo, Carla Zambelli e Coronel Tadeu, todos do Partido Liberal (PL), também tiveram suas contas derrubadas nas redes sociais nos últimos dias.
Influenciadores e usuários comuns que levantaram questionamentos sobre o processo eleitoral ou críticas a ministros também estão sofrendo restrições no ambiente virtual. É o caso do youtuber Monark, que teve seu canal no Youtube bloqueado na tarde da última terça-feira (8) e do candidato a vice-presidente na chapa de Soraya Thronicke (União Brasil), Marcos Cintra.
A lista extensa de censurados inclui artistas, políticos e até uma juíza. A magistrada conservadora Ludmila Lins Grilo perdeu as contas nas redes sociais, por ordem judicial, em outubro. Já os cantores Zezé Di Camargo e Latino foram bloqueados no início de novembro.
Fonte: Gazeta Brasil
URGENTE!
— 🇧🇷🇧🇷🇧🇷General Girão Monteiro (@GeneralGirao) November 9, 2022
Deputado @JoseMedeirosMT aciona o Exército Brasileiro para garantir a Lei e a Ordem no país, após mais um abuso de poder do ministro Alexandre de Moraes.
Os que aplaudem a censura alheia, em breve, serão as próximas vítimas. #CensuraNao pic.twitter.com/hicAMreqh3