Caetano liderou todas as pesquisas de intenção de voto antes da primeira fase do pleito, mostrando otimismo de que encerraria a disputa já no domingo (06). No entanto, o adversário Flávio Matos ganhou força na reta final, tornando a eleição mais acirrada e criando um cenário imprevisível para o segundo turno, marcado para o próximo dia 27 de outubro.
Embora Caetano se mantenha confiante, o segundo turno exige mais do que o entusiasmo da militância. O avanço de Flávio Matos demonstra que parte do eleitorado está à procura de uma alternativa, desafiando o discurso com alinhamento de esquerda que o PT alimenta historicamente na cidade.
Para Josué Nazaré, colunista de política do Orlanews, de agora em diante, muitas lideranças vão olhar o termômetro das ruas, e em meio os mais diversos tipos de negociações, vão trocar de lado. “Às primeiras semanas serão decisivas e o efeito de pesquisa não vai influenciar tanto nas escolhas”, citou.
Josué ainda afirmou que só o discurso do PT e a vinda de caciques do partido, tática já usada no primeiro turno, não vão incendiar a disputa e será suficientes se não houver uma resposta concreta às demandas locais. “A população de Camaçari quer mais do que promessas recebidas de fora; vencerá quem convencer o eleitorado com propostas direcionadas ao compromisso real com o município.” Concluiu.