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Americanas fecha 52 lojas e perde 11% dos clientes no 1º semestre

Em meio a uma recuperação judicial, o varejista Americanas está passando por um momento delicado, que resultou no fechamento de 52 lojas entre janeiro e junho deste ano. De acordo com o relatório mensal de atividades divulgado pelos administradores administrativos, esse número representa um aumento em relação aos 38 estabelecimentos fechados nos primeiros cinco meses do ano.

A situação se agrava com a queda acentuada no número de clientes ativos, que registrou uma queda de 11,1% nos seis primeiros meses de 2023. Somente em junho, essa queda chegou a 13,3% em comparação ao mesmo período do ano anterior .

Atualmente, a Americanas conta com 1.830 lojas em funcionamento, mas a empresa enfrenta uma dívida significativa, que alcançou o valor de R$ 20.613 bilhões em junho, sem o endividamento bancário. Enquanto isso, o caixa disponível da empresa registrou uma redução de 28%, chegando a R$ 1,464 bilhão, em comparação ao mesmo período de 2022.

A gestão de estoques e recebimentos também apresenta desafios. O prazo médio dos produtos em estoque chegou a 22,2% desde janeiro deste ano, chegando a 122 dias. Enquanto isso, o prazo médio de recebimento dos clientes perdeu 17,23% em junho, em relação a janeiro.

A empresa enfrentou uma série de problemas após ter revelado um rombo corporativo bilionário em janeiro, estimado atualmente em R$ 25 bilhões. A nova direção da Americanas classificou o episódio como uma “fraude” e está buscando soluções para honrar seus compromissos com os funcionários, embora muitos deles ainda estejam insatisfeitos com os termos apresentados.

A situação delicada coloca a Americanas em um momento desafiador e estratégico, para superar as dificuldades e buscar a recuperação econômica.

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