Política

Acordo pode definir ida de Antonio Brito à presidência da Câmara

Apesar das eleições para presidente da Câmara dos Deputados estarem programadas apenas para fevereiro de 2025, as negociações para a sucessão de Arthur Lira (PP-AL) já estão em pleno andamento nos bastidores de Brasília, gerando movimentações entre diversas lideranças políticas de diferentes partidos.

Mesmo durante o período de folga, as articulações políticas não cessam. O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), recentemente viajou à Europa para receber homenagens em Portugal e participar de um fórum na França, acompanhado de importantes figuras políticas brasileiras, como os senadores Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) e Ciro Nogueira (PP-PI).

De acordo com informações do portal UOL, a seleção dos companheiros de viagem não foi aleatória. Alcolumbre é considerado o principal candidato de Pacheco para sucedê-lo no Senado, enquanto Nogueira pode desempenhar um papel essencial para garantir o suporte necessário à candidatura do aliado.

No entanto, para que Alcolumbre possa assumir a posição, o presidente da Câmara precisa desistir de promover o deputado federal Elmar Nascimento (União Brasil-BA) como seu sucessor, apoiando, em vez disso, outro candidato à presidência da Casa, Antonio Brito (PSD-BA).

Nos corredores políticos de Brasília, a interpretação é que não seria politicamente viável para o mesmo partido controlar ambas as Casas do Congresso Nacional. Ou seja, se Alcolumbre garantir o Senado, Elmar não poderia ficar com a presidência da Câmara.

Para abrir mão de Elmar em favor de Brito como sucessor, Lira receberia em troca o poder contínuo de influenciar na distribuição das emendas dos deputados ao Orçamento. Além disso, haveria a promessa de apoio do grupo para uma eventual candidatura de Lira à presidência da Câmara em uma eleição futura.

Dessa forma, o acordo contemplaria o União Brasil com Davi Alcolumbre, o PSD com Antonio Brito e o PP com Arthur Lira, garantindo uma movimentação estratégica nos bastidores políticos.

Fonte: Bnews

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