PSL de Camaçari dividido entre apoio ao governo Elinaldo e Liderança de Soldado Andrade

Quem convive no meio político sabe que muitas decisões concernentes aos partidos políticos são tomadas muitas vezes passando por cima das lideranças locais. Assim, tem se desenhado as articulações do PSL em Camaçari. Vale recordar que no último dia 11 de janeiro, a deputada federal e presidente do PSL na Bahia Dayane Pimentel, seu esposo Alberto Pimentel secretário-geral no Partido na Bahia, Thiago Peixoto presidente do partido em Camaçari, António Olívio presidente do PSL em Salvador e o prefeito Elinaldo do DEM , se reunião para decidir a participação do partido no governo do então prefeito Elinaldo de Camaçari.

O partido que vinha atuando em Camaçari, sendo uma extensão das propostas do presidenciável Bolsonaro, encabeçado pelo Soldado Andrade, que foi candidato a deputado estadual nas últimas eleições, obtendo 5.549 votos que de certa forma tornou-se referência do grupo no município.

Pelo que vínhamos, as pretensões do Sol. Andrade eram maiores que ser secretário ou ter algum cargo no governo, se aliando a velha política do (toma) lá da cá do DEM; preiteando a concorrer a cargo de prefeito nas próximas eleições.

Acostumado a ser subalterno as ordens dos xerifes da capital, Elinaldo e uma minoria do PSL , foram pedir a bênção em Salvador para que o partido em Camaçari seja um braço do DEM, como já é fato consumado em Salvador. Caso se concretize, terá um racha do grupo em Camaçari, onde um grupo dará um suposto apoio em troca de cargos; e o outro defende a autonomia do partido no município.