Por onde anda a oposição da Câmara de vereadores de Camaçari
Em tempos onde a política de Camaçari tem sido decidida por nomeados vindos de terras longínquas; cabe ao parlamentar de oposição uma apuração mais efetiva e um relacionamento mais próximo da população. Com a função de fiscalizar as leis criadas pelos vereadores de situação; que nem sempre atende as carências da sociedade, que muitas vezes segue a linha do executivo.
A oposição na Câmara de Camaçari hoje concentra seus trabalhos com Dentinho, Marcelino, Jackson e Téo Ribeiro todos do PT, e fechando a lista Binho do Dois de Julho do PCdoB. Todos, de alguma forma tem tido certo destaque na Câmara, onde ecoa os debates ganhando as praças e os lares da cidade.
Entretanto, em um passado recente, Elinaldo e Jorge Curvelo, vereadores que fazia oposição aos governo de Caetano e Ademar, faziam mais barulho que a oposição de hoje; se tornando prefeito e o outro presidente da Câmara. Se a oposição está se mobilizando, até aqui tem sido de forma tímida. Sem atuação em temas importantíssimos para o município. Fizemos a audiência pública para discutir a preservação das Dunas de Abrantes e Jauá; Abrantes carente de serviços básicos, esgoto sem tratamento poluindo o rio em Areias; Arembepe com sua área de preservação sendo devastado com consentimento da prefeitura, e não vemos atitude que chame a população para o debate e conscientizando-se de seus direitos deveres e fazendo parte das decisões do município.
Me recordo quando o prefeito Elinaldo pretendia incutir que era bom para a população de Abrantes o fechamento do PA, fechado por cinco meses, colocando moradores em pequenas ambulâncias para distante UPA de Arembepe. Na ocasião, a população se mobilizou, fazendo vários protestos e acionando o Ministério Público, e mesmo com tanta evidências precisou pedir a um assessor para que a oposição se fizesse presente.
Hoje, a Orla concentra a sua oposição em pessoas sem mandato, como Ari Barbosa, ferrenho opositor do governo Elinaldo e declarado pré-candidato a prefeito de Camaçari. Outros nomes como Raimundo Nonato intitulado como “Liso” faz duras criticas ao governo e também pretende colocar o seu nome a julgamento público. Em fim, cabe a oposição sair de sua zona de conforto, do cafezinho e do ar condicionado, ouvir as comunidades e levar as suas demandas, não aparecendo de quatro em quatro anos como muitos que faz carreira na política enganando os eleitores.
Redação do Orla News.