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Moradores da Cordoaria clamam por melhorias nos serviços de saúde pública na comunidade

A Comunidade da Cordoaria, situada no distrito de Abrantes, zona rural de Camaçari, cobra do setor público melhorias no serviço de atendimento médicos no bairro. Certificada como Quilombola, por decreto em 20 de janeiro de 2006, a comunidade, com cerca de 1.200 habitantes, existe há quase 300 anos, mas ainda luta por serviços públicos adequados para a população.

De acordo com relatos de moradores, a carência é geral, mas a saúde pública é a área mais carente para a população. “O atendimento de saúde é oferecido apenas dois dias na semana, de forma improvisada, em uma sala cedida pela associação de moradores. Como a nova reformulação da Secretaria de Saúde de Camaçari, fomos obrigados a buscar atendimento apenas aqui na associação, e ficamos privados de sermos atendidos nos postos de Vila de Abrantes, onde tem mais opções de atendimentos. Além das consultas médicas, a realização de exames é ainda mais escasso, pois os pedidos são levados ao posto de Cajazeiras de Abrantes e ficam emperrados na fila de espera, que muitas vezes demora meses para sermos chamados”, relatou uma moradora revoltada.

Essa situação reflete a falta de ação da prefeitura de Camaçari e do Governo do estado, que por se tratar de uma comunidade de Quilombola, com sua rica história com certificação oficial, os moradores continuam sem acesso adequado aos serviços básicos, especialmente na área da saúde. A precariedade do atendimento é uma clara demonstração da falta de compromisso das autoridades com a população, que deveria ser prioritária em suas políticas públicas.

Os moradores pedem urgência na construção de um posto médico, para que os atendimentos deixem de ser realizados de maneira improvisada e esporádica, com soluções ineficientes e distantes para suas necessidades básicas de saúde. Essa negligência do poder público não apenas compromete a qualidade de vida dos habitantes, mas também coloca em risco a saúde e bem-estar de toda a comunidade.

 

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