Serviço de atendimento ao cliente da Neoenergia Coelba é alvo de críticas e revolta da população
A Neoenergia Coelba, empresa responsável pelo fornecimento de energia elétrica na Bahia, tem mostrado um exemplo claro de ingerência e descaso no tocante aos atendimento a população do estado. Isso é notado pelos usuários na terceirização de seus serviços, aliada à falta de comunicação entre suas diversas instâncias, que tem resultado em um verdadeiro tormento para os consumidores baianos.
Um dos principais problemas enfrentados pelos usuários é a comunicação ineficaz entre o call center, localizado em outros estados como São Paulo, Paraíba e Minas Gerais, enquanto as equipes de rua encarregadas de realizar os reparos e atender às demandas da população, convive em descompasso, ocasionando numerosos casos em que os técnicos não são devidamente informados sobre os problemas reportados pelos consumidores, resultando em atrasos e até mesmo na não resolução das ocorrências.
O caso de Maria Silva, moradora do bairro de São Marcos, em Salvador, é emblemático. Após enfrentar uma interrupção no fornecimento de energia elétrica, ela registrou mais de 20 protocolos junto à Neo Energia Coelba, na esperança de ter seu problema solucionado. No entanto, após cinco longos dias úteis de esperança, a sua energia ainda não havia sido religada, deixando-a à mercê de condições adversas e prejuízos financeiros.
Josué Nazaré, corretor de imóveis na região de Abrantes, informou a nossa redação que ficou dois dias seguidos a espera de uma religação de energia que estava agendada e não foi efetuada. “Foram dias seguidos e vários protocolos vazios e sem solução. Imaginem que eles determinam de 3 a 5 dias úteis para restabelecer o fornecimento nas residências. Quem aguenta ficar esse período sem o serviço em casa?”, protestou.
A situação em que a fornecedora impõe a população baiana é completamente inaceitável e revela uma completa falta de comprometimento da empresa com o bem-estar e a segurança dos consumidores. Enquanto a Neoenergia Coelba continua lucrando e a população baiana sofre as consequências de sua negligência.
A empresa deve rever sua política de terceirização, investir em treinamento e capacitação de suas equipes e estabelecer canais eficazes de comunicação entre seus diferentes setores. Além disso, é obrigatório que a Neoenergia Coelba assuma a responsabilidade pelos transtornos causados aos consumidores e adote medidas compensatórias adequadas.
Enquanto isso não acontecer, continuaremos a ver a população baiana sendo penalizada pela incompetência de uma empresa que deveria zelar pelo seu bem-estar. A Neoenergia Coelba precisa entender que seu lucro não pode vir à custa do sofrimento de milhares de pessoas.