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Os desafios de Camaçari para estancar fragilidades políticas dos últimos anos

O atual governo municipal de Camaçari, liderado pelo prefeito Elinaldo Araújo, tem enfrentado complicações ao tentar emplacar um nome sólido para as próximas eleições municipais. Submisso a decisões que vão além de seu território, entre as fraquezas identificadas no grupo político, foi optar em trazer nas últimas eleições, deputados de outras cidades, oriundos de acordos políticos, ocasionando o enfraquecendo sua base e desestabilização de suas lideranças locais.

Segundo uma fonte interna do próprio governo, a maioria das nomeações – cargos comissionados que compõem a gestão municipal – tem à frente pessoas de outros municípios, resultando no enfraquecimento gradual e descontentamento dos aliados. Com isso, muitos apoiadores se sentiram desprivilegiados e sem espaço dentro da máquina governamental.

A atitude governista forçou muitos a se distanciarem do governo de Elinaldo, e até mesmo a se juntarem à oposição, que tem aproveitado a insatisfação de parte da população para se consolidar como uma alternativa viável na próxima corrida eleitoral.

No meio político, onde as decisões são muitas vezes tomadas na calada da noite e sem a participação do grande público, nunca foi tão nítida a submissão de Camaçari para favorecer grupos de fora, apequenando e muito a política local. Vejam que a cidade já foi a porta-voz da Região Metropolitana e do estado, com uma vez Tude e em outra oportunidade Caetano, comandando a UPB (União dos Municípios da Bahia).

Contudo, o cenário eleitoral da Camaçari permanece incerto, e a decisão nas urnas no próximo pleito poderá ser determinante para o futuro político do município, que precisa retomar sua autonomia e solidez nas decisões.
 
 

 

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