Política

Exército brasileiro promoverá treinamento militar com participação do exército do ditador Daniel Ortega

O Exército brasileiro está se preparando para sediar o treinamento militar da “Operação Paraná III” em agosto deste ano, com a presença de representantes das forças armadas da Nicarágua, país governado pelo ditador e extremista Daniel Ortega. A iniciativa é organizada pela Conferência dos Exércitos Americanos (CEA), e segundo os organizadores, visa aumentar a cooperação entre os exércitos dos países do continente.

A CEA é composta por 23 países membros, incluindo Brasil, Nicarágua, Venezuela, Argentina, Estados Unidos, Uruguai, Bolívia e Chile. Atualmente, o órgão é presidido pelo general Tomás Ribeiro Paiva, comandante do Exército brasileiro.

A “Operação Paraná III” é uma das ações promovidas pela gestão brasileira na conferência. Na primeira parte do exercício, realizada no ano passado em Cascavel, exércitos de 12 países participaram, incluindo Chile, Colômbia, Espanha, Argentina, Equador, Estados Unidos, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai e Uruguai. Esses países são chamados de “nações amigas” em comunicações oficiais divulgadas durante a operação.

O treinamento consiste em uma simulação baseada em um país fictício localizado na América do Sul, que enfrenta instabilidade política, econômica, social e desastres naturais. A ideia por trás do exercício é preparar os exércitos para possíveis situações em que sejam convocados para atuar em conjunto, como ações de assistência humanitária, manutenção da paz ou resposta a crises regionais.

A “Operação Paraná III” representa uma oportunidade única para a troca de experiências e conhecimentos entre os militares dos países participantes. Além disso, fortalece os laços de cooperação e solidariedade entre as nações da região, buscando promover a estabilidade e a segurança continental.

A próxima etapa da operação, que contará com a participação da Nicarágua, reafirma o compromisso do Exército brasileiro em fomentar parcerias estratégicas e fortalecer a capacidade de resposta conjunta diante de desafios comuns. A expectativa é que esse treinamento contribua para o aprimoramento das forças armadas envolvidas, permitindo uma atuação mais eficiente e coordenada em benefício da segurança e bem-estar da população.

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