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Grupo Wagner ordena retorno das tropas e põe fim a ofensiva contra o governo de Vladimir Putin

O chefe do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, ordenou que suas tropas dessem meia-volta e interrompessem a ofensiva em direção a Moscou neste sábado (24). O líder alegou que a medida foi tomada para evitar derramamento de sangue

“Estamos virando nossas colunas e voltando em direção aos nossos acampamentos de campo, conforme o plano”, disse ele em mensagem no Telegram.

Prigozhin disse que suas tropas avançaram 200 km em direção à capital russa nas últimas 24 horas.

O gabinete do presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko, disse neste sábado (24) que negociou um acordo com Prigozhin, que concordou em reduzir a escalada da situação.

O anúncio, transmitido pelo canal oficial Telegram da presidência bielorrussa, disse que Prigozhin concordou em interromper o movimento de combatentes do grupo em toda a Rússia.

“Esta manhã, o presidente russo, Vladimir Putin, informou seu colega bielorrusso sobre a situação no sul da Rússia com a empresa militar privada Wagner”, disse o comunicado. “Os chefes de estado concordaram em ações conjuntas.”

“No seguimento dos acordos, o Presidente de Belarus, tendo sido adicionalmente informado sobre a situação através dos seus próprios canais, e de acordo com o Presidente da Rússia, manteve conversações com o chefe da Wagner PMC Yevgeny Prigozhin”, continuou o comunicado.

“Yevgeny Prigozhin aceitou a proposta do presidente de Belarys, Alexander Lukashenko, de interromper o movimento de pessoas armadas da empresa Wagner no território da Rússia e tomar novas medidas para diminuir as tensões.”

Na noite de sexta-feira (23), o grupo Wagner,que luta na guerra da Ucrânia ao lado da Rússia, iniciou uma rebelião e atacou bases militares russas. Depois, deixou bases no leste da Ucrânia, cruzou a fronteira e tomou o controle de Rostov.

Há meses, Prigozhin vinha tendo desentendimentos com o Ministério da Defesa russo por conta da falta de armas e suprimentos de guerra para suas tropas.

Com informações da CNN Internacional e da Reuters

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