Política

Haddad se encontra com embaixador da Argentina para discutir criação de moeda única no Mercosul

O ministro da Fazenda do governo Lula, Fernando Haddad (PT), recebeu nesta terça-feira, 3, o embaixador da Argentina, Daniel Scioli, para debater assuntos referente a criação de moeda única, que soa mais para salvar a economia de países do Mercosul. De acordo com o representante do país vizinho, o intuito seria o fortalecimento do comércio entre os países que integram o grupo.

“Não significa que cada país não tenha sua moeda. Significa uma unidade para integração e aumento do intercâmbio comercial no bloco regional. E, como disse o presidente Lula, fortalecer o Mercosul e ampliar a união latino-americana é muito importante”, disse Scioli.

Além do debate cambial, foram discutidos na reunião possíveis ampliações na integração energética entre os países e um incremento no comércio bilateral. Aos jornalistas, Scioli se referiu a Haddad como um economista de uma visão “muito positiva, da economia real, com um compromisso muito forte com os objetivos da moeda comum”. “Foi um bom encontro com o ministro Haddad para falar sobre as políticas acordadas pelo presidente Lula e o presidente Alberto Fernández sobre integração energética e financeira, além do aumento do comércio entre os nossos países”, finalizou Daniel após ressaltar que o Brasil é o principal parceiro comercial da Argentina.

 

Economia na Argentina

A Argentina enfrenta uma das maiores taxas de inflação do mundo, com índices que chegam a 70% ao ano. O atual governo está em seu terceiro ministro da Economia desde julho, e a coalizão de esquerda do presidente Alberto Fernández parece permanentemente dividida. A segunda maior economia da América do Sul está praticamente sem acesso ao capital internacional e deve mais de US$ 40 bilhões ao Fundo Monetário Internacional (FMI).

Especialistas dizem que o Brasil deve se espelhar nas experiências que deram para os Hermanos. Se o Brasil quiser se desenvolver, o fracasso dos nossos vizinhos deve servir de alerta sobre o que não fazer, para  num futuro próximo passarmos pela mesma tormenta. Fica o alerta.

 
 
 

 

 

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