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Associação Beneficente de Jauá faz duras críticas a Coordenação de Eventos responsável pelo São João na localidade

Apesar dos elogios que a prefeitura de Camaçari recebeu, em descentralizar a Festa do São João para várias bairros do município, nem tudo foi flores e manifestações de alegria pela volta dos festejos juninos. Os eventos renderam reclamações por parte de moradores e Associações, que apontaram falhas na condução das festas. Em um desses relatos, a Associação Beneficente de Jauá, foi mais enfática e divulgou nas redes sociais indignação pela falta de participação da população junto a Coordenação de Eventos.

Segundo a publicação, a Associação que sempre teve um papel representativo nas decisões da localidade, foi deixada de lado pela organização da festa. Entre as queixas, estão a falta de informação em que local seria colocado o palco, descrito por moradores inferior aos instalados em outros localidades onde foram montadas outras estruturas.

Os moradores ainda citaram a falta de decoração junina, tão marcante na Sede e outros pontos da Orla. Frisaram também, o atraso na chegada das barracas, para que os moradores pudessem vender seus quitutes juninos, de forma harmônica e tranquilo, sem passar pelo estresse  gerado pelas supostas indecisões dos organizadores da festa.

 

Confira na íntegra a nota completa :

 

A Associação Beneficente de Jauá (ABJ) aponta a desorganização e o descaso por parte da Coordenação de Eventos da Prefeitura de Camaçari na realização da festa de São João em Jauá.

Primeira festividade importante após longo período de pandemia que privou a população dos festejos tradicionais, era para este São João ser comemorado com todo o cuidado e capricho que os responsáveis pudessem dedicar à festa.

A (ABJ), que representa os moradores da localidade, foi marginalizada da “organização” da festa e, talvez por isso, esta tenha sido tão deficiente. A associação não teve informação alguma, sequer o local de armação do palco.

O comentário generalizado dos moradores é que Jauá só recebeu “restos” em comparação com a requintada estrutura junina montada em outras localidades. A começar pelo palco baixo e feio, sem nenhum atrativo, passando pela falta de bandeirolas, decoração mínima exigida, enquanto outras localidades de Camaçari primaram pelo luxo dos enfeites e adereços, além do atraso na chegada das barracas onde os moradores pudessem vender seus quitutes juninos. Sem falar na ausência de ao menos uma quadrilha designada pela prefeitura para abrilhantar a festa. Os próprios moradores, vestidos a caráter, apresentaram uma bela quadrilha, para alegria dos presentes.

Diante desse quadro de desorganização e desinteresse do poder público, a ABJ anuncia que nenhuma outra comemoração será feita em Jauá sem o conhecimento, a participação, o acompanhamento e a fiscalização e colaboração dos moradores. A atitude do poder público deveria ser sempre a de fortalecer a instituição que representa os moradores: estejamos ou não em período eleitoral e seja qual for o presidente da instituição.

A ABJ demanda RESPEITO dos organismos da prefeitura e de seus eventuais representantes.

 

Em 24 de junho de 2022

Associação Beneficente de Jauá

 

A nossa redação está a disposição da Prefeitura de Camaçari, caso a mesma tenha interesse a em se pronunciar sobre os assuntos abordados na nota.

OrlaNews

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