Opinião

Incêndio na fábrica da Ortobom no bairro da Valéria mostra a falta de estrutura do estado e da cidade no dinamismo de ações emergenciais

Incêndio na fábrica da Ortobom no bairro da Valéria mostra a falta de estrutura do estado e da cidade no dinamismo de ações emergenciais 1

Hoje terça-feira(19), por volta das 6:00hs da manhã a fábrica da Ortobom no bairro da Valéria em Salvador pegou fogo e se alastrou por toda as instalações, formando um incêndio de grandes proporções destruindo parte da fábrica, casas ao redor  e veículos que estavam nas redondezas.

No início das chamas, a brigada da própria empresa tentou conter o fogo sem sucesso, que cresceu muito rápido, devido o material bastante inflamável usado na fabricação dos colchões.

Com o avanços das chamas, o Corpo de Bombeiros foi chamado, e auxilio da defesa civil de Salvador, e começou a luta dos fortes guerreiros em uma jornada bastante cansativa, que duraria 5:00hs até o controle do incêndio.

Mas, apesar de tanto empenho, o episódio nos mostrou as fragilidades que os gestores estaduais expõe os soldados treinados para salvar vidas. 

A TV que transmitia ao vivo o drama sentido por todos, viu as viaturas faltarem água, as mangueiras furadas e um contingente aparentemente insuficiente para grandes ocorrência como esta. 

Ora, se o estado da Bahia e a cidade de Salvador aceita investimentos do tamanho da fábrica da Ortobom, tem por obrigação ter estrutura para qualquer evento, seja positivo ou negativo. Olha que nem coisas simples nunca foram disponibilizados aos moradores, como exemplo uma simulação de evacuação da área nunca feito pela empresa.

Um detalhe importante foi a falta de ação do governo, que poderia pedir auxilio a brigada do Polo Petroquímico de Camaçari, que fica próximo,  treinada para incêndio de produtos inflamáveis, ficando a menos de 40min do bairro e poderia findar o incêndio com bastante antecedência.

Fica a reflexão para o estado e prefeitura, onde fatos como este afasta investidores, não só pela infraestrutura, mas pela falta de ação dos gestores que parece parar no tempo, diante das necessidades ocupacionais.

Redação do Orla News

 

 

 

 

Comentários: