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Detran acompanha mais de 300 processos de clonagem de veículos na Bahia

Envolta em detalhes para dificultar a identificação de um crime cada vez mais comum, a clonagem de veículos surge como um desafio para proprietários, Departamentos Estaduais de Trânsito e concessionárias de todo o país. No Detran-BA, os servidores da vistoria utilizam tecnologia avançada, passam por capacitação permanente e até uma comissão especial de apuração foi constituída para fazer frente ao golpe.

No entanto, o crime continua tirando o sono de milhares de condutores, pois o ilícito termina apresentando características idênticas do carro original e cópias de placas, adquiridas de forma fraudulenta.

Na maioria das vezes, o proprietário só percebe que foi lesado após ser surpreendido pelas notificações que chegam em seu nome ou com a elevação da pontuação na carteira de habilitação (CNH).

O que fazer

Para interromper o ciclo do golpe, o cidadão deve, imediatamente, entrar em contato com o órgão responsável pela emissão da multa, pois está correndo risco de ser penalizado por infrações de trânsito que não cometeu.

O primeiro passo é prestar queixa na delegacia de veículos, apresentando o CRLV-e (antigo DUT). Depois, com o Boletim de Ocorrência, a vítima deve se dirigir à sede do órgão, em Salvador, ou às unidades regionais (Ciretrans), para dar entrada ao processo de clonagem, solicitando a troca das placas, cancelamento das multas e baixa na pontuação da CNH.

Também é necessário apresentar defesa prévia ou recurso à JARI ao órgão autuador para que seja avaliada a situação dos autos de infração. Para agilizar a resposta ao cidadão, o Detran-BA criou, no ano passado, a Comissão de Clonagem, que realiza a apuração rigorosa dos casos, verificando todas as provas apresentadas.

“Atualmente, 310 processos estão em andamento e através de parceria com a Polícia Civil, estamos concluindo os casos em um tempo menor”, pontua José Jorge Nascimento, integrante da Comissão.

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