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UFBA diz que não vai cumprir recomendação do MEC, que isenta comprovante de vacinação para o retorno das atividades presenciais

A Universidade Federal da Bahia (UFBA), confirmou nesta quinta-feira (31), que vai descumprir a recomendação do Ministério da Educação, que isenta a cobrança do comprovante de vacinação contra a Covid-19, como condicionante para o retorno da comunidades estudantil às atividades presenciais no próximo ano letivo. 

A decisão foi divulgada e ratificada pelo reitor da instituição, João Carlos Sales, após o ministro da Educação, Milton Ribeiro, publicar um parecer que isenta os institutos e universidades federais de exigir a comprovação.

Ao comunicar o fato, a Federal da Bahia disse entender que “a vacinação é medida de proteção individual e, principalmente, coletiva”. “A exigência de comprovação do esquema vacinal completo é, portanto, expressão da responsabilidade das instituições com suas respectivas comunidades e com o bem comum de nossa população”, argumentou a instituição através de nota.

Segundo a UFBA, que no último dia 12 de outubro, através do Conselho Universitário (Consuni), definiu as regras a serem adotadas para o retorno presencial, um formulário está em fase de conclusão para que docentes, técnicos, estudantes e terceirizados informem sua situação vacinal.

“Tal conhecimento, resultante de um diálogo com a comunidade, servirá como base para os protocolos de verificação a serem adotados, visando a favorecer a vida e não o vírus, em consonância com o Plano de Contingência e Medidas de Biossegurança para realização de atividades presenciais”, informou a UFBA.

O comunicado ainda faz caso do documento emitido pelo MEC, alegando o estado de “incerteza no cenário epidemiológico” causada pelo surgimento da nova variante do coronavírus, a ômicron, que tem revelado ser menos letal e nociva para os infectados.

Como em outras decisões, a universidade, que tem em seu ambiente pedagógico manifestação de viés de esquerda, e trata  o Ministério da Educação como vilão; ao afirmar que o órgão parece decidir em favor do vírus”, portanto, seguirá a deliberação do Consuni e “fará tudo que estiver a seu alcance para proteger nossa comunidade e o interesse da vida”.

O MEC não se pronunciou sobre a decisão do reitor.

 

 

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